Estereótipos sociais do idoso para diferentes grupos etários
Palabras clave:
Psicologia; Psicologia Social, Idosos, Estereótipos, Identidade social, ClassificaçãoResumen
O objetivo deste estudo foi identificar estereótipos de idosos para diferentes grupos etários. Foram realizados oito grupos focais com cinco integrantes cada. Foram utilizadas 12 fotografias de pessoas e 70 cartões com adjetivos atribuídos ao idoso. Os participantes (40) foram divididos por sexo e grupo etário. Destes, 30 relataram contato diário com idosos. Para os idosos, idade foi o principal critério de categorização, seguido de etnia. Para os outros grupos, o principal critério foi sexo, seguido de idade. Em média, cada grupo constituiu três categorias, todos evidenciaram a idade como critério utilizado. Categorias consensuais emergiram sobre "idosos": culto, depressivo, ranzinza, positivo e negativo. O efeito de homogeneidade do out-group ocorreu na maioria dos grupos, mas o favoritismo intergrupal não aconteceu.
Descargas
Citas
Beauvoir, S. (1990). A velhice nas sociedades históricas. In S.
Beauvoir, A velhice (Mª Helena Franco Martins, trans, pp.
-264). Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira.
Brewer, M. B., Dull, V., & Lui, L. (1981). Perceptions of the elderly:
Stereotypes as prototypes. Journal of Personality and Social
Psychology, 41(4), 656-670.
Butler, R. N. (2006). Ageism: Age discrimination. In R. Schulz
(Org.), The encyclopedia of aging: A comprehensive resource
in gerontology and geriatrics (4ª ed., p. 41-42). New York:
Springer Publishing Company.
Cantor, N., Michel, W., & Schwartz, J. C. (1982). A prototype
analyses of psychological situations. Cognitive Psychology,
(1), 45-77.
Cerclé, A., & Somat, A. (1999). O intergrupo. In A. Cerclé & A.
Somat (Orgs.), Manual de Psicologia Social (pp. 97-119).
Lisboa: Instituto Piaget.
Chambon, M. (2005). Entre âgéisme et sagéisme: Les orientations
relatives à I’ntégration sociale des personnes âgées. Les Cahiers
Internationaux de Psychologie Sociale, 67(68), 125-136.
Erikson, E. H. (1976). Infância e sociedade (2ª ed). Rio de Janeiro:
Zahar editores.
Galinsky, A. D., & Moskowitz, G. B. (2000). Perspective-taking:
Decreasing stereotype expression, stereotype accessibility,
and in-group favoritism. Journal of Personality and Social
Psychology, 78(4), 708-724.
Garroza, T. G. (2003). Heteroestereotipos y autoestereotipos
asociados a la vejez en extremadura (Unpublished doctor
dissertation), Departamento de Psicologia y Sociologia de la
Educación, Universidade de Extremadura.
Greenwald, A. G., Banaji, M. R., Rudman, L. A., Farnham, S. D.,
Nosek, B. A., & Mellott, D. S. (2002). A unified theory of
implicit attitudes, stereotypes, self-esteem, and self-concept.
Psychological Review, 109(1), 3-25.
Greenwald, A. G., Mcgree, D. E., & Schwartz, J. L. K. (1998).
Measuring individual differences in implicit cognition: The
Implicit Association Test. Journal of Personality and Social
Psychology, 74, 1464-1480.
Jyrknen, M. (2014) Women managers, carees and gendered ageism.
Scandinavian Journal of Manegement, 30(2), 175-185.
Krüger, H. (2004). Cognição, estereótipos e preconceitos sociais.
In M.E.O. Lima & M. E. Pereira (Orgs.), Estereótipos,
preconceitos e discriminação: perspectivas teóricas e
metodológicas (pp. 23-40). Salvador: EDUFBA.
Kurysheva, O. (2014) Age schemas and their contribution to
age identity in the Elderly. Procedia ”“ Social and Behavior
Sciences, 159, 246-257.
Lehman, S. (2006). Preconceito implícito. Scientific American
Brazil, 5(50), 22-23.
Liu, J. H., NG, H. S., Loong, C., Gee, S., & Weatherall, A. (2003).
Cultural stereotypes and social representations of elders from
Chinese and European perspectives. Journal of Cross-Cultural
Gerontology, 18, 149-168.
Marques, J., & Paéz, D. (2006). Processos cognitivos e estereótipos
sociais. In J. Vala & M. B. Monteiro (Orgs.), Psicologia Social
(pp. 333-384). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Martins, R. M. L., & Rodrigues, M. de L. M. (2004). Estereótipos
sobre idosos: Uma representação social gerontofóbica.
Millenium. Revista do ISPV, 29, 249-254.
Moliner, P., & Vidal, J. (2003). Stéréotype de la catégorie et noyau de
la représentation sociale. Revue Internationale de Psychologie
Sociale, 1, 157-175.
Moscovici, S. (2009) Os ciganos entre perseguição e emancipação.
Sociedade e Estado, 24(3), 653-678.
Nascimento-Schulze, C. M. (1996). Representações de germanidade,
identidade étnica e vitalidade etnolinguística. Coletâneas
Anpepp: Novas Contribuições para a Teorização e Pesquisa
em Representação Social, 1(10), 109-123.
Neto, F. (2004). Idadismo. In M. E. O. Lima &, M. E. Pereira (Org.),
Estereótipos, preconceitos e discriminação: Perspectivas
teóricas e metodológicas (pp. 279-300). Salvador: EDUFBA.
Pereira, M. E. (2002). Psicologia social dos estereótipos. São
Paulo: EPU.
Pereira, M. E., Fagundes, A. L. M., Silva, J. F., & Takei, R. (2003).
Os estereótipos e o viés linguístico intergrupal. Interação em
Psicologia, 7(1), 125-137.
Pereira, M. E., Ferreira, F. O., Martins, A. H., & Cupertino, C.
M. (2002). Imagens e significado e o processamento dos
estereótipos. Estudos de psicologia, 7(2), 389-397
Smith, E. R., Miller, D. A., Maitner, A. T., Crump, S. A., Garcia-
Marques, T., & Mackie, D.M. (2006). Familiarity can increase
stereotyping. Journal of Experimental Social Psychology, 42,
-478.
Spears, M. B. R., McGarty, C., & Pligt, J. V. (1998). Dynamics
of differentiation: Similarity as the precursor and product
of stereotype formation. Journal of Personality and Social
Psychology, 74(6), 1451-1463.
Stwart, T., Doan, K. A., Gingrich, B. E., & Smith, E. R. (1998).
The actor as context for social judgments: Effects of prior
impressions and stereotypes. Journal of Personality and Social
Psychology, 75(5), 1132-1154.
Tajfel, H. (1982). Social psychology of intergroup relations. Annual
Review of Psychology, 33, 1-39.
Tajfel, H., & Turner, J. (1979). An integrative theory of social
conflict. In W. G. Austin & S. Worchel (Orgs.), The Social
Psychology of Intergroup Relations (pp.33-47). Monterey:
Calif. Books.
Turner, J. C., Oakes, P. J., Hoslam, S. A., & McGarty, C. (1994).
Self and collective: Cognition and social contest. Society for
Personatlity and Social Psychology, 20(5), 454-463.
Waldzus, S., Mummendey, A., Wenzel, M., & Weber, U. (2003).
Towards tolerance: Representations of superordinate categories
and perceived in-group prototypically. Journal of Experimental
Social Psychology, 39, 31-47.