O Conhecimento Morfológico da Criança na Escrita do Português Brasileiro

Autores/as

  • Jane Correa Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Juliana Lugarinho Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Nicole Colucci Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palabras clave:

Psicologia do Desenvolvimento Cognitivo, Morfologia (linguística), Ortografia, Linguagem escrita

Resumen

Examina-se o emprego do conhecimento morfológico por crianças do 3º. ao 5º. ano do ensino fundamental, analisando a grafa de terminações (morfemas) pronunciadas da mesma maneira, mas escritas diferentemente. Quatro grupos foram formados: (a) uso indiscriminado das formas de grafar as respectivas terminações, sugerindo o reconhecimento das diversas formas de escrevê-las, sem decidir convenientemente entre as mesmas; (b) preferência por uma das formas de grafar a terminação; (c) uso preferencial de outra forma de grafar a terminação; d) grafa convencional dos morfemas e o uso de informação morfológica. Embora progrida com a escolaridade, o uso da informação morfológica para a escrita de morfemas homófonos mostrou-se tardio, não estando concluído ao término da escola primária.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Abbott, R. D., & Berninger, V. W. (1993). Structural equation

modeling of relationships among developmental skills and

writing skills in primary- and intermediate-grade writers.

Journal of Educational Psychology, 85, 478-508.

Cardoso, S.B., Leandro, D.S., & Vidigal de Paula, F. (2010).

Conhecimento morfológico derivacional e suas relações com

o desempenho na escrita de palavras. Psicólogo inFormação,

, 107-127.

Carlisle, J. F. (1988). Knowledge of derivational morphology and

spelling ability in fourth, sixth and eighth grades. Applied

Psycholinguistics, 9, 247”“266.

Correa, J. (2014). O papel da consciência fonológica e da

consciência morfológica na leitura de palavras no Português

do Brasil. Em F. Viana, R. Ramos, E. Coquet & M. Martins

(Coords.), Actas do 10º. Encontro Nacional (8º. Internacional)

de Investigação em Leitura, Literatura Infantil e Ilustração (pp.

-193). Braga: CIEC- Centro de Investigação em Estudos

da Criança da Universidade do Minho (CDRom).

Correa, J., & Dockrell, J. (2007). Unconventional word segmentation

in brazilian children’s early text production. Reading & Writing,

, 815-831.

Correa, J., Maclean, M, Meireles, E. S., Lopes, T. C., & Glockling,

D. (2007). Using spelling skills in Brazilian Portuguese and

English. Journal of Portuguese Linguistics, 6, 61-82.

Deacon, S. H. (2008). The metric matters: Determining the extent

of children’s knowledge of morphological spelling regularities.

Developmental Science, 11, 396”“406.

Deacon, S. H., & Bryant, P. E. (2006a). Getting to the root: Young

writers’ sensitivity to the role of root morphemes in the spelling

of inflected and derived words. Journal of Child Language,

, 401”“417.

Deacon, S. H., & Bryant, P. E. (2006b). This turnip’s not for

turning: Children’s morphological awareness and their use of

root morphemes in spelling. British Journal of Developmental

Psychology, 24, 567”“575.

Guimarães, S. R. K. (2011) Relações entre capacidade de

segmentação lexical, consciência morfossintática e desempenho

em leitura e escrita. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 27(1), 23-

Guimarães, S. R. K. (2005). Influência da variação linguística e

da consciência morfossintática no desempenho em leitura e

escrita. Interação em Psicologia, 9(2), 261-271.

Guimarães, S. R. K., & Vidigal de Paula, F. (2010). O papel da

consciência morfossintática na aquisição e no aperfeiçoamento

da leitura e da escrita. Educação em Revista, 38, 92-111.

Lemle, M. (1987). Guia teórico do alfabetizador. Ática: São Paulo.

Kemp, N. (2006). Children’s spelling of base, inflected and derived

words: Links with morphological awareness. Reading and

Writing, 19,737”“765.

McCutchen, D., & Stull, S. (2015). Morphological awareness and

children’s writing: Accuracy, error, and invention. Reading

and Writing, 28, 271-289.

Meireles, E., & Correa, J. (2006). A relação da tarefa de erro

intencional com o desempenho ortográfico da criança

considerados os aspectos morfossintáticos e contextuais da

língua portuguesa. Estudos de Psicologia (Natal), 111(1),

-43.

Meireles, E. S., & Correa, J. (2005). Regras contextuais e

morfossintáticas na aquisição da ortografia da língua

portuguesa por criança. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 21(1),

-84.

Mexias-Simon, M. L. (2010). Tendências da língua coloquial

observadas nos “erros” em trabalhos escolares. Mosaico ”“

Revista Multidisciplinar de Humanidades, 1(2), 11-20.

Miranda, L., & Mota, M. M. P. E. (2011). Estratégias cognitivas

de escrita do português do Brasil. Psico-USF, 16(2), 227-232.

Morais, A. G. (2005). A norma ortográfica do português: O que

é? para que serve? Como está organizada? Em A. Silva, A.

G. Morais & K. L. R. Melo (Eds), Ortografia na sala de aula

(pp.11-28). Belo Horizonte: Autêntica.

Mota, M. M. P. E. (2008). Algumas considerações a respeito do que

as crianças sabem sobre a morfologia derivacional. Interação

em Psicologia, 12(1), 115-123.

Mota, M. M. P. E. (2012a). Considerações metodológicas e

conceituais sobre a construção de instrumentos de avaliação

das habilidades metalinguísticas. Avaliação Psicológica,

(1), 77-82.

Mota, M. M. P. E. (2012b). Explorando a relação entre consciência

morfológica, processamento cognitivo e escrita. Estudos de

Psicologia (Campinas), 29(1), 89-94.

Mota, M. M. P. E, Anibal, L., & Lima, S. (2008). A morfologia

derivacional contribui para a leitura e escrita no português?

Psicologia: Reflexão e Crítica, 21(2), 311-318.

Mota, M. M. P. E, Santos, A. A. A., & Guimarães, S. B. (2014).

Evidências de validade e consistência interna de tarefas de

analogia gramatical. Estudos de Psicologia (Natal), 19(4),

-257.

Nunes, T., Bryant, P., & Bindman, M. (1997a). Learning to spell

regular and irregular verbs. Reading and Writing, 9, 427”“449.

Nunes, T., Bryant, P., & Bindman, M. (1997b). Morphological

spelling strategies: Developmental stages and processes.

Developmental Psychology, 33, 637”“649.

Pinheiro, A. M. V. (1996). Contagem de frequência de ocorrência

de palavras expostas a crianças na faixa pré-escolar e séries

iniciais do 1º grau. São Paulo: Associação Brasileira de

Dislexia.

Quadros, E. S. (2011). Reflexões acerca da produtividade morfológica

e de sua medição: Estudo de sufixos nominalizadores do

português. ReVEL, 5, 186-198.

Rego, L. L. B., & Buarque, L. L. (1997). Consciência sintática,

consciência fonológica e aquisição de regras ortográficas.

Psicologia: Reflexão e Crítica, 10(2), 199-217.

Sénéchal, M., LeFevre, J.A., Smith-Chant, B. L., & Colton, K.V.

(2001). On refining theoretical models of emergent literacy:

The role of empirical evidence. Journal of School Psychology,

, 439-460.

Sterling, C. M. (1983). Spelling errors in context. British Journal

of Psychology, 74, 353”“364.

Treiman, R., & Cassar, M. (1996). Effects of morphology on

children’s spelling of final consonant clusters. Journal of

Experimental Child Psychology, 63, 141”“170.

Publicado

2017-05-28

Cómo citar

Correa, J., Lugarinho, J., & Colucci, N. (2017). O Conhecimento Morfológico da Criança na Escrita do Português Brasileiro. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 32(4). Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17826

Número

Sección

Estudos Empíricos