Obediência infantil:
Conceituação, Medidas Comportamentais e Resultados de Pesquisas
Palabras clave:
Obediência, Instruções, Contexto familiar, Práticas educativas, Medidas de obediênciaResumen
A obediência infantil a instruções parentais é um tema amplamente abordado na literatura clínica comportamental. No entanto, há poucos estudos que quantifiquem níveis de obediência em crianças de idades específicas, dificultando o trabalho dos clínicos quanto ao estabelecimento de critérios para definir quais frequências de obediência são “normais” em relação a uma população específica. Este artigo discute as definições do termo obediência, algumas medidas que se mostraram úteis à mensuração desse comportamento, e alguns resultados de pesquisa que apresentam as frequências de obediência em crianças clínicas e não clínicas.
Descargas
Citas
Alvarenga, P., & Piccinini, C. A. (2007). Preditores do desenvolvimento social na infância: potencial e limitações de um modelo conceitual. Interação em Psicologia, 1, 103-112.
American Psychiatric Association ”“ APA (1994). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (DSM-IV). Washington, DC: American Psychiatric Publishing Inc.
Barkley, R. A. (1987). Defiant children: Parent-teacher assignments. New York: Guilford.
Baum, W. M. (2006). Compreender o behaviorismo: ciência, comportamento e cultura (M. T. A. Silva, M. M. Matos, G. Y. Tomanari & E. Z. Tourinho, Trads.). Porto Alegre: Artmed. (Trabalho original publicado em 1994).
Bolsoni-Silva, A. T., Marturano, E. M., & Manfrinato, J. W. S. (2005). Mães avaliam comportamentos socialmente “desejados” e “indesejados” de pré-escolares. Psicologia em Estudo (Maringá), 10, 245-252.
Brumfield, B. D., & Roberts, M. W. (1998). A comparison of two measurements of child compliance with normal preschool children. Journal of Clinical Child Psychology, 27, 109-116.
Caldarella, P., & Merrell, K. W. (1997). Common dimensions of social skills of children and adolescents: A taxonomy of positive behaviors. School Psychology Review, 26, 264-278.
Catania, A. C. (1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição (4ª ed.) (D. G. Souza, Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas Sul. (Trabalho original publicado em 1979)
Chapman, M., & Zhan-Waxler, C. (1982). Young children’s compliance and noncompliance to parental discipline in a natural setting. International Journal of Behavior Development, 5, 81-94.
Filcheck, H. A., Berry, T. A., & McNeil, C. B. (2004). Preliminary investigation examining the validity behavioral observation measure for identifying children with disruptive behavior. Child Study Journal, 34, 1-13.
Forehand, R. (1977).Child noncompliance to parental comands: Behavioral analysis and treatment. Em M. Hersen, R. M. Eisler & P. M. Miller (Eds.), Progress in behavior modification. London: Academic Press.
Forehand, R. L., & McMahon, R. J. (1981). Helping the noncompliant child. New York: Guilford Press.
Gomide, P. I. C. (2003). Estilos parentais e comportamento anti-social. Em A. Del Prette & Z. Del Prette (Orgs.), Habilidades sociais, desenvolvimento e aprendizagem: questões conceituais, avaliação e intervenção (pp. 21-60). Campinas: Alínea.
Haydu, V. B. (2004). O que é operação estabelecedora? Em C. E.. Costa, J. C. L. Cecília & H. H. N. Sant’Anna (Orgs.), Primeiros passos em análise do comportamento e cognição. Santo André: ESETec.
Harper-Dorton, K. V., & Hebert, M. (1999). Working with children and their families. Chicago: Lyceum Books.
Hembree-Kigin, T. L., & McNeil, C. B. (1995). Parent-child interaction therapy. New York: Plenum Press.
Houlihan, D., Sloane H. N., Jones, R. N., & Paten, C. (1992). A review of behavioral conceptualizations and treatments of child noncompliance. Education and Treatment of Children. 15, 56-77.
Huang, H., Chao, C., Tu, C., & Yang, P. (2003). Behavioral parent training for Taiwanese parents of children with attention-deficit/hyperactivity. Psychiatry and Clinical Neurosciences, 57, 275”“281.
Hupp, S. (2003). The development and validation of the Parent Instruction-Giving Game with Youngsters (Piggy) in a head start population. Tese de Doutorado, Louisiana State University, Louisiana.
Hupp, A. D., Reitman, D., Ford, A., Shriver, D., & Kelley, L. M. (2008). Advancing the assessment of parent-child interactions: Development of the Parent Instruction-Giving Game with Youngsters. Behavior Therapy, 39, 91-106.
Kochanska, G., Coy, K. C., & Murray, K. T. (2001). The development of self-regulation in the first four years of life. Child Development, 72, 1091-1111.
Kochanska, G. (2002). Commited compliance, moral self, and internalization: A mediational model. Developmental Psychology, 38, 339-351.
Koening, A. L., Cicchetti, D., & Rogoch, F. A. (2000). Child compliance/noncompliance and maternal contributors to internalization in maltreating and nonmaltreating dyads. Child development, 71, 1018-1032.
Landauer, T. K., Carlsmith, J. M., & Lepper, M. (1970). Experimental analysis of the factors determining obedience of four-year-old children to adult females. Child development, 41, 601-611.
McMahon, R. J., & Forehand, R. L. (2005). Helping the noncompliance child: Family-based treatment for oppositional behavior. New York: Guilford Press.
Moura, C. B. (2007). Efeitos do vídeo feedback na orientação de mães de pré-escolares com comportamento opositor. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Parpal, M., & Maccoby, E. E. (1985). Maternal responsiveness and subsequent child compliance. Child Development, 56, 1326-1334.
Patterson, G. R. (1982). Coercive family process. Eugene, OR: Castalia.
Rocissiano, L., Slade, A., & Lynch, V. (1987). Dyadic synchronic and toddlers compliance. Developmental Psychology, 16, 54-61.
Salvador, A. P. V., & Webber, L. N. D (2005). Práticas educativas parentais um estudo comparativo da interação familiar de dois adolescentes distintos. Interação em Psicologia, 9, 341-353.
Salvo, C. G., Silvares, E. F. M., & Toni, P. M. (2005). Práticas educativas como forma de predição de problemas de comportamento e competência social. Estudos de Psicologia (Campinas), 22, 187-195.
Schoen, S. F. (1983). The status of compliance technology: Implications for programming. Journal of Special Education, 17, 483-496.
Sério, T. M. A. P. (2005). Comportamento verbal. Em T. M. A. P. Sério, M. A. P. A. Andery, P. S. Gióia & N. Micheletto (Orgs.), Controle de estímulos e comportamento operante: uma nova introdução (pp. 113-138). São Paulo: Educ.
Sidman, M. (2003). Coerção e suas implicações. (M. A. P. A. Andery & T. M. A. P. Sério, Trads.). Campinas: Livro Pleno. (Trabalho original publicado em 1989)
Skinner, B. F. (1957). Verbal behavior. New York: Appleton Century Crofts.
Skinner, B. F. (2003). Ciência e comportamento humano (11ª ed.) (J. C. Todorov & R. Azzi, Trads.). São Paulo: Martins Fontes (Trabalho original publicado em 1953)
Staats, A. W., & Staats, C. K. (1973). Comportamento humano complexo (C. M. Bori, Trad.). São Paulo: EPU. (Trabalho original publicado em 1963)
Stifter, C. A., Spinrad, T., & Braungart-Riker, J. M. (1999). Toward developmental model of child compliance: The role of emotion regulation in infancy. Child Development, 70, 21-32.
Toepfer, C., Reuter, J., & Maurer, C. (1972). Design and evaluation of an obedience training program for mothers of preschool children. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 39, 194-198
Vigilante, V. A., & Wahler, R. G. (2005). Covariations between mother’s responsiveness and their use of “Do” and “Don’t” instrucions: Implications for child behavior therapy. Behavior Therapy, 36, 207-212.
Wahler, R. G. (1976). Deviant child behavior within the family: Development speculations and behavior change strategies. Em H. Leitenberg (Ed.), Handbook of behavior modification and behavior theory (pp. 516-543). New Jersey: Prentice Hall.
Wahler, R. G., & Dumas, J. (1984). Changing the observational coding styles of insular and noninsular mothers: A step toward maintenance of parent training effects. Em R. F. Dangel & R. A. Polster (Eds.), Parent training: Foundations of research and practice (pp. 379-416). New York: Guilford Press.
Wahler, R. G., & Meginnis K. L. (1997). Strengthening child compliance through positive parenting pratices: What works? Journal of Clinical Child Psychology, 26, 433-440.
Wahler, R. G. (1997). On the origins of children’s compliance and opposition: Family context, reinforcement, and rules. Journal of child and Family Studies, 6, 191-208.
Wood-Shuman, S., & Cone, J. D. (1986). Differences in abusive, at-risk for abuse, and control mothers` descriptions of normal child behavior. Child Abuse & Neglect, 10, 397-405.