IN MEMORIA :B.F. SKINNER

"Floresce uma nova ciência?"

Autores/as

  • Mariza Monteiro Borges Universidade de Brasília

Resumen

Agosto, 1990, morre B. F. Skinner aos 86 anos de idade e sessenta e dois dedicados à Psicologia. Neste momento, em que desaparece o homem que foi considerado o maior dos psicólogos deste século, falar deste homem é uma imposição circunstancial. A morte marca a ocasião para se falar da vida, da obra deixada, da contribuição dada, da perda sofrida. A grandiosidade da obra de Skinner e os efeitos por ela produzidos no pensamento psicológico deste século certamente não desaparecerão junto com o seu autor. Skinner, o pai da análise experimental do comportamento, provocou uma grande revolução na Psicologia. Sua proposta metodológica tem se mostrado eficiente e produzido um grande corpo de conhecimento. Hoje já se fala em uma Psicologia Skinneriana, uma teoria baseada na noção de que o comportamento é afetado pelas suas conseqüências. Embora seu nome e sua Psicologia sejam frequentemente associadas a ratos e pombos, seus sujeitos experimentais, sua obra não se restringe aos estudos experimentais. Estes deram-lhe as evidências empíricas necessárias para compor um corpo de conhecimento teórico. Mas Skinner foi além, foi um pensador que, ao contrário da maioria dos acadêmicos deste século, escreveu e tornou-se conhecido fora do restrito círculo de psicólogos. Foi lido, criticado, amado e odiado além das fronteiras da Psicologia.

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Publicado

2012-08-15

Cómo citar

Monteiro Borges, M. (2012). IN MEMORIA :B.F. SKINNER: "Floresce uma nova ciência?". Psicologia: Teoria E Pesquisa, 6(1), 1–2. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17080