"As Histórias que ninguem Conta".
O mito familiar na vida do neurótico.
Resumen
RESUMO ”” Como "Histórias que Ninguém Conta", são analisados determinados assuntos que, embora nunca explicitados, circulam como uma maldição no âmbito de uma família e marcam os seus membros pelo efeito inquietante que elas exercem. Estas histórias deixam-se entender como trama de um mito familiar que impregna a família, tendo como função de assegurar a sua unidade e harmonia, contra as tentativas de individualização dos seus membros. O mito familiar assim criado é discutido à luz das contribuições de Freud e de Lacan, como "Dichtung" cujas conotações inconscientes acerca da mulher e da morte representam um objeto privilegiado da investigação psicanalítica.
Descargas
Citas
Rio de Janeiro: Editora Campus, 1981.
FREUD, S. (1905): Bruchstück einer Hysterie-Analyse. Gesammelte Werke V,
163-286. Trad, port.: Fragmento da Análise de um caso de Histeria. ESBr. VII,
5-119.
FREUD, S. (1908): Der Familienroman der Neurotiker. G.W. VII, 227-231. Trad,
port.: Romances familiares. ESBr. IX, 243-247.
FREUD, S. (1909): Bemerkungen über einen Fall von Zwangsneurose. G.W. VII,
381-463. Trad, port.: Notas sobre um caso de neurose obsessiva. ESBr. X,
159-317.
FREUD, S. (1910): Eine Kindheitserinnerung des Leonardo da Vinci. G.W. VIM,
128-211. Trad, port.: Leonardo da Vinci e uma lembrança da sua infância.
ESBr. X I , 59-124.
FREUD, S. (1919): Das Unheimliche. G.W. XII, 229-268. Trad. port. O Estranho.
ESBr. XVII, 275-314.
LACAN, J. (1953): O mito individual do neurótico. Cadernos Freud/Lacanianos
n9 2. São Paulo: Cortez Editores.
LACAN, J. (1957): La Psychanalyse et son Enseignement. Em: Écrits. Paris: Éditions
Seuil.
ROUSTANG, F. (1976): L'étrange familier. Em: Un Destin si Funeste. Paris: Éditions
de Minuit.