Escala de Avaliação da Metacognição em Idosos
Evidências de Validade e Consistência Interna
Palavras-chave:
Metacognição, Idosos, MedidasResumo
O objetivo do estudo foi investigar as evidências de validade e precisão de um instrumento para avaliar a metacognição em idosos, denominado Escala Metacognitiva Sênior (EMETA-S). Participaram da amostra 194 idosos de ambos os gêneros, que responderam a própria EMETA-S, composta por 74 itens. A análise fatorial exploratória com rotação Varimax revelou a presença de dois fatores, responsáveis por 27,18% da variância da escala. Após a exclusão de itens, a EMETA-S ficou composta por 27 itens, com consistência interna de 0,85. Não foram encontradas diferenças significativas entre a média do desempenho em relação à s variáveis: gênero, escolaridade e idade dos participantes. A análise das evidências de validade e precisão indicou adequação dos itens ao conceito proposto e boa consistência interna da escala.
Downloads
Referências
Boruchovitch, E., Santos, A. A. A., Costa, E. R., Cruvine, M., Primi, R., & Guimaraes, S. E. R. (2009). A Construção de uma escala de estratégias de aprendizagem para alunos do ensino fundamental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 22, 297-304.
Buckley, T. (2008). Measuring unawareness of cognitive decline in a population of elderly individuals: The cache county study (Unpublished master´s thesis). Utah State University, Logan, Utah, USA. Recuperado de http://digitalcommons.usu.edu/etd/67
Buckley, T., Norton, M. C., Deberard, M. S., Welsh-Bohmer, K. a., & Tschanz, J. T. (2010). A brief metacognition questionnaire for the elderly: Comparison with cognitive performance and informant ratings the cache county study. International Journal of Geriatric Psychiatry, 25(7), 739”“47.
Dixon, R. A., Hultsch, D. F., & Hertzog, C. (1988). The metamemory in adulthood (MIA) questionnaire. Psychopharmacology Bulletin, 24, 671”“688.
Dunlosky, J., & Metcalfe, J. (2009). Metacognition. Reino Unido: Sage Publications.
Fachel, J, M. G., & Camey, S. (2000). Avaliação psicométrica: A qualidade das medidas e o entendimento dos dados. Em J. A. Cunha (Ed.), Psicodiagnóstico V. (pp. 158-170). Porto Alegre: Artes Médicas.
Flavell, J. H. (1976). Metacognitive aspects of problem solving. In L. B. Resnick (Ed.), The nature of intelligence (pp. 231-236). Hillsdale, N.Y.: Lawrence Erlbaum Associates.
Flavell, J. H. (1979). Metacognition and cognitive monitoring. American Psychologist, 34, 906-911.
Ferreira, A.A. (2004). Produção Científica sobre o Idoso na PsycINFO ”“ 2003. (Dissertação de mestrado não publicada). Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas.
Figueira, A. P. C. (1994). Metacognição e seus contornos. Revista Iberoamericana de Educacion, 1, 1-19.
França, A. B. (2013). Escala metacognitivas para idosos: Elaboração de itens e análise dos parâmetros psicométricos (Dissertação de mestrado não publicada). Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo, Brasil.
Gilewski, M.J., Zelinski, E.M., & Schaie, K.W. (1990). The memory functioning questionnaire for assessment of memory complaints in adulthood and old age. Psychology and Aging, 5, 482-490.
Grendene, M. V. C. (2007). Metacognição: Uma teoria em busca de validação (Dissertação de mestrado não publicada). Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
Guay, F., Boggiano, A. K., & Vallerand, R. J. (2001). Autonomy support, intrinsic motivation and perceived competence: Conceptual and empirical linkages. Personality and Social Psychology Bulletim, 27, 643-650.
Hertzog, C., Hultsch, D. F., & Dixon, R. (1989). Evidence for the convergent validity of two self-report metamemory questionnaires. Developmental Psychology, 25(5), 687”“700.
Jorm, A. (2004). The informant questionnaire on cognitive decline in the elderly (IQCODE): A review. International Psychogeriatrics, 16, 1-19.
Kline, P. (1994). An easy guide to factor analysis. New York: Routlege.
Klusmann, V., Evers, A., Schwarzer, R., & Heuser, I. (2011). A brief questionnaire on metacognition: Psychometric properties. Aging & Mental Health, 15(8), 1052”“62.
Laros, J. A. (2005). O uso da análise fatorial: Algumas diretrizes para pesquisadores. Em L. Pasquali (Ed.), Análise fatorial para pesquisadores. Brasília: LabPAM.
Narvaja, P. & Jaroslavsky, M. C. (2004). Metacognition and acquisition of knowledge processes underlying science. Interdisciplinaria, (esp), 143-147.
Oliveira, K. l., Boruchovitch, E., & Santos, A. A. A. (2009). Estratégias de aprendizagem e desempenho acadêmico: Evidências de validade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 25, 531-536.
Pascualon, J. F. (2011). Escala de avaliação da metacognição infantil: Elaboração dos itens e análise dos parâmetros psicométricos (Dissertação de mestrado não publicada). Programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, São Paulo, Brasil.
Pasculon, J. F., & Schelini, P. W. (2013). Escala de avaliação da metacognição infantil: evidências de validade baseadas no conteúdo e análise semântica. Avaliação Psicológica, 12, 147-156.
Pasquali, L. (2003). Psicometria. Teoria dos testes na psicologia e na educação (2ª ed). Petrópolis: Editora Vozes.
Ribeiro, C. (2003). Metacognição: Um apoio ao processo de aprendizagem. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(1), 109-116.
Romero, R. F., Pacheco, M. C. T., Rodrígues, I. A., Güecha, C. M., Bohórquez, S. M., & Vanegas, C. P. (2005). Habilidades metalingüísticas, operaciones metacognitivas y su relación com los niveles de competencia en lectura y escritura: Un estudio exploratório. Forma y Función, 18, 15-44.
Rosa, C. W., & Filho, J. P. A. (2009). A dimensão metacognitiva na aprendizagem em física: Relato das pesquisas brasileiras. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 8(3), 1117-1139.
Troyer, A. K., & Rich, J. B. (2002). Psychometric properties of a new metamemory questionnaire for older adults. The Journals of Gerontology, 57(1), 19”“27.
Zampieri, M., & Schelini, P. W. (2003). Monitoramento metacognitivo: análise a partir do desempenho de crianças em medidas de capacidades intelectuais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 29(2), 81-88.
World Health Organization. (2005). Envelhecimento ativo: Uma política de saúde (Suzana Gontijo, Trad.). Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde.