Práxis Psicoterapêutica de Estagiários de Psicologia:
Análise do Relato e da Trama Narrativa
Palavras-chave:
Narrativa, Relato clínico, Formação em psicologiaResumo
Este artigo apresenta uma proposta de análise narrativa das intervenções realizadas pelos estagiários de Psicologia em sua práxis psicoterapêutica. As fontes dos dados foram as transcrições das sessões de psicoterapia, conduzidas pelos estagiários com seus pacientes, associadas ao material discutido em supervisão acadêmica. A análise do texto transcrito, entendido nesse estudo como uma narrativa da prática, se deu em dois níveis: o do relato e o da trama narrativa. Os resultados explicitam os diferentes movimentos realizados pelos estagiários na tentativa de intervir em consonância com os pressupostos da psicoterapia de orientação analítica. Essas intervenções mostraram ser algumas vezes contraditórias, explicitando assim os equívocos e as vicissitudes constituintes do processo de formação do pensamento clínico.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
Abels-Eber, C. (2000). Enfants placés et construction d’historicité. Paris: L’Harmattan.
Aguirre, A. M. de B., Pinto, E. B., Becker, E., Carmo, H. M., & Santiago, M. D. E. (2000). A formação da atitude clínica no estagiário de psicologia. Psicologia (USP), 11, 29-48.
Band, Ar. (1995). Supervisão: A permanente fugacidade do sentido buscado. Pulsional, 78, 6- 18.
Bergès, J. & Balbo, G. (1997). A criança e a psicanálise. Porto Alegre: Artes Médicas.
Cifali, M. (2000). Démarche clinique, formation et écriture [Material pedagógico apresentado no Seminário Écritures, no curso Ciências da Educação]. Université de Nantes, França.
De Conti, L., & Sperb, T. M. (2009). A composição de narrativas pela dupla terapeuta-paciente: uma análise de sua organização e de sua sequência de ações. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22, 119-127.
Diehl, R., Maraschin, C., & Tittoni, J. (2006). Ferramentas para um psicología social. Psicologia em Estudo, 11, 407-415.
Dolto, F. (1990). Séminaire de psychanalyse d’enfants 2. Paris: Éditions du Seuil.
Escars, C. J. (2002). O histórico de caso e a insuficiência da trama. Ágora, V, 33-44.
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (1990). Lei no. 8.069, de 13 de julho de 1990.
Freud, S. (1976). Além do princípio do prazer (C. M. Oiticica, Trad.). Em J. Salomão (Org.), Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, Vol. 8 (pp. 17-90). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1920)
Green, A. (2002). La pensée clinique. Paris: Éditions Odile Jacob.
Guirado, M. (2000). A clínica psicanalítica na sombra do discurso. Diálogos com aulas de Dominique Maingueneau. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Lacan, J. (1999). Écrits I. Paris: Éditions du Seuil. (Trabalho original publicado em 1966)
Lani-Bayle, M. (1997). L’histoire de vie généalogique. D’edipe à hermès. Paris: L’Harmattan.
Lani-Bayle, M. (1999). L’enfant et son histoire. Vers une clinique narrative. Ramonville Saint-Agne: Editions Erès.
Lebovici, S., & Diatkine, R. (1988). Significado e função do brinquedo na criança. Porto Alegre: Artes Médicas.
Marin, I. da S. K. (1999). Febem, família e identidade: O lugar do outro (ed. rev.). São Paulo: Escuta.
Marques, S. F. (2000). Narrativa e supervisão na psicanálise. Psychê Revista de Psicanálise, IV, 105-115.
Mezan, R. (1998). Escrever a clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Ricoeur, P. (1994). Tempo e narrativa. Tomo I (C. M. César, Trad.). Campinas: Papirus. (Trabalho original publicado em 1983)
Ricoeur, P. (1995). Tempo e narrativa. Tomo II (M. Appenzeller, Trad.). Campinas: Papirus. (Trabalho original publicado em 1984)
Rodulfo, R. (1990). O brincar e o significante: um estudo psicanalítico sobre a constituição precoce. Porto Alegre: Artes Médicas.
Todorov, T. (1967). Littérature et signification. Paris: Larousse.
Todorov, T. (1987). La notion de littérature et autres essais. Paris: Éditions du Seuil. (Trabalho original publicado em 1978)
Todorov, T. (2001). Théorie de la littérature. Textes des formalistes russes. Paris: Éditions du Seuil. (Trabalho original publicado em 1965)
Vermesch, P. (1994). L’entretien d’explicitation. Paris: ESF.
Yin, R. K. (2001). Estudo de caso. Planejamento e métodos (D. Grassi, Trad.). Porto Alegre: Bookman. (Trabalho original publicado em 1994)
Aguirre, A. M. de B., Pinto, E. B., Becker, E., Carmo, H. M., & Santiago, M. D. E. (2000). A formação da atitude clínica no estagiário de psicologia. Psicologia (USP), 11, 29-48.
Band, Ar. (1995). Supervisão: A permanente fugacidade do sentido buscado. Pulsional, 78, 6- 18.
Bergès, J. & Balbo, G. (1997). A criança e a psicanálise. Porto Alegre: Artes Médicas.
Cifali, M. (2000). Démarche clinique, formation et écriture [Material pedagógico apresentado no Seminário Écritures, no curso Ciências da Educação]. Université de Nantes, França.
De Conti, L., & Sperb, T. M. (2009). A composição de narrativas pela dupla terapeuta-paciente: uma análise de sua organização e de sua sequência de ações. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22, 119-127.
Diehl, R., Maraschin, C., & Tittoni, J. (2006). Ferramentas para um psicología social. Psicologia em Estudo, 11, 407-415.
Dolto, F. (1990). Séminaire de psychanalyse d’enfants 2. Paris: Éditions du Seuil.
Escars, C. J. (2002). O histórico de caso e a insuficiência da trama. Ágora, V, 33-44.
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (1990). Lei no. 8.069, de 13 de julho de 1990.
Freud, S. (1976). Além do princípio do prazer (C. M. Oiticica, Trad.). Em J. Salomão (Org.), Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, Vol. 8 (pp. 17-90). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1920)
Green, A. (2002). La pensée clinique. Paris: Éditions Odile Jacob.
Guirado, M. (2000). A clínica psicanalítica na sombra do discurso. Diálogos com aulas de Dominique Maingueneau. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Lacan, J. (1999). Écrits I. Paris: Éditions du Seuil. (Trabalho original publicado em 1966)
Lani-Bayle, M. (1997). L’histoire de vie généalogique. D’edipe à hermès. Paris: L’Harmattan.
Lani-Bayle, M. (1999). L’enfant et son histoire. Vers une clinique narrative. Ramonville Saint-Agne: Editions Erès.
Lebovici, S., & Diatkine, R. (1988). Significado e função do brinquedo na criança. Porto Alegre: Artes Médicas.
Marin, I. da S. K. (1999). Febem, família e identidade: O lugar do outro (ed. rev.). São Paulo: Escuta.
Marques, S. F. (2000). Narrativa e supervisão na psicanálise. Psychê Revista de Psicanálise, IV, 105-115.
Mezan, R. (1998). Escrever a clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Ricoeur, P. (1994). Tempo e narrativa. Tomo I (C. M. César, Trad.). Campinas: Papirus. (Trabalho original publicado em 1983)
Ricoeur, P. (1995). Tempo e narrativa. Tomo II (M. Appenzeller, Trad.). Campinas: Papirus. (Trabalho original publicado em 1984)
Rodulfo, R. (1990). O brincar e o significante: um estudo psicanalítico sobre a constituição precoce. Porto Alegre: Artes Médicas.
Todorov, T. (1967). Littérature et signification. Paris: Larousse.
Todorov, T. (1987). La notion de littérature et autres essais. Paris: Éditions du Seuil. (Trabalho original publicado em 1978)
Todorov, T. (2001). Théorie de la littérature. Textes des formalistes russes. Paris: Éditions du Seuil. (Trabalho original publicado em 1965)
Vermesch, P. (1994). L’entretien d’explicitation. Paris: ESF.
Yin, R. K. (2001). Estudo de caso. Planejamento e métodos (D. Grassi, Trad.). Porto Alegre: Bookman. (Trabalho original publicado em 1994)
Downloads
Publicado
2010-07-30
Como Citar
De Conti, L., & Mara Sperb, T. (2010). Práxis Psicoterapêutica de Estagiários de Psicologia:: Análise do Relato e da Trama Narrativa. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 26(2), 305–314. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17801
Edição
Seção
Estudos Empíricos
