Para um mundo de precariedade
Globalização, deslocalização e desigualdade
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.3247934Palavras-chave:
Consumo, Desigualdade social, Desindustrialização, Globalização, Precariedade trabalhistaResumo
Estamos instalados numa corrida de mínimos, em que a pressão para fabricar a preços ridículos faz com que as corporações se recriem para apertar o elo mais fraco da corrente e deixem praticamente de pagar impostos, enquanto os consumidores ocidentais têm que ir barateando os preços impostos por umas poucas marcas que controlam setores inteiros da economia em forma de oligopolio, para que possamos comprar com nossas rendas cada vez mais escassas e inseguras. No ocidente, o trabalho é cada vez mais escasso e mal pago, há menos estabilidade trabalhista, os subsídios públicos também estão em processo de redução, enquanto uns estados com rendimentos decrescentes vão debilitando a proporção de serviços públicos
Para o pensamento econômico atual, parece que estamos predestinados à época com maior capacidade produtiva, com mais excesso de mercadorias, coexistindo com o maior número de pessoas localizadas nos diferentes segmentos da pobreza, enquanto a concentração de riqueza de uns poucos não deixa de aumentar de maneira escandalosa. Tem isto algum sentido? O aprofundamento nos diversos níveis de empobrecimiento tem efeitos para além do estritamente econômico. Desfaz as sociedades obrigando a viver sob os efeitos de "a epidemia da ignorância", que é como qualifica Jeffrey Sachs à s sociedades que não têm mais expectativa que gerar consumidores frustrados.
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