“NO CENTRO DO SERTÃO, O QUE É DOIDEIRA ÀS VEZES PODE SER A RAZÃO”, OU SOBRE FORMAÇÃO EM FILOSOFIA E COLONIALISMO
DOI:
https://doi.org/10.26512/resafe.v2i34.35130Palabras clave:
Colonialismo, Classes Sociais, Educação, Filosofia, Ensino de FilosofiaResumen
O objetivo desse artigo é discutir algumas questões relacionadas à Filosofia e formação filosófica, relacionando-as com o desenvolvimento do colonialismo em nosso meio. O que apontamos aqui é que, ao invés dos repetidos lamentos de que a ausência da Filosofia em nosso sistema de ensino se deveu ao seu caráter crítico e radical, e que os governantes sempre a deixaram de fora da educação popular ou pública por receio de que “o povo pensasse”, nossa desconfiança é que seu lugar foi o de um conhecimento colonizado e reprodutor do pensamento metropolitano, e que sempre distinguiu as classes economicamente superiores e as camadas médias da “intelligentsia”, das bárbaras massas populares.
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