NE TRAVAILLEZ JAMAIS, OU DA CRÍTICA AOS PROCESSOS FORMATIVOS DO CAPITALISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Autores

  • Roberto Rondon Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/resafe.v0i24.4767

Palavras-chave:

Educação, Trabalho, Ócio

Resumo

A pergunta sobre a qual queremos refletir nesse artigo é sobre os desafios colocados para a educação num tempo de crise global do modelo civilizatório da sociedade do trabalho. Guerra, violência urbana, desemprego, crise hídrica, corrupção, enfim, precarização e destruição da vida são algumas das notícias espetacularizadas que nos cercam todos os dias, sem que consigamos fazer a ligação de todos esses aspectos como consequências necessárias da lógica do trabalho capitalista. Amparados nas percepções de Marcuse, e de De Grazia, pretendemos abordar as possibilidades da crítica aos princípios formativos dessa sociedade, como forma de abrir novas possibilidades para a formação humana.

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Biografia do Autor

Roberto Rondon, Universidade de Brasília

Graduado, especialista e mestre em filosofia, doutor em Bioética, pela Universidade de Brasília.

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Como Citar

Rondon, R. (2016). NE TRAVAILLEZ JAMAIS, OU DA CRÍTICA AOS PROCESSOS FORMATIVOS DO CAPITALISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS. Revista Sul-Americana De Filosofia E Educação (RESAFE), (24), 254–269. https://doi.org/10.26512/resafe.v0i24.4767

Edição

Seção

Dossiê "Educação e Formação: Intersecções Epistemológicas"