DENEGRINDO A EDUCAÇÃO:
UM ENSAIO FILOSÓFICO PARA UMA PEDAGOGIA DA PLURIVERSALIDADE
DOI:
https://doi.org/10.26512/resafe.v0i18.4523Keywords:
Filosofia da Educação, Filosofia, Educação, Pluriversalidade, Denegrir, Filosofia afroperspectivaAbstract
O objetivo deste trabalho é apresentar algumas reflexões filosóficas em favor de uma educação antirracista. A proposta pode ser descrita como uma declaração filosófica afroperspectivista, isto é, um exercício que dá visibilidade as pesquisas africanas e afrodiaspóricas. Um ensaio que é atravessado pelo paradigma da pluriversalidade na busca do exercício de denegrir a educação.
Downloads
References
BERNAL, Martin. Black Athena: the Afroasiatic Roots of Classical Civilization. V. I. New Brunswick: Rutgers University Press, 1988.
BRASIL, Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Ciências humanas e suas tecnologias/Secretaria de Educação Básica. Volume 3 ”“Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2008.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.Brasília: Ministério da Educação, 1996.
FORD, Clyde. O herói com rosto africano: mitos da África. Tradução Carlos Mendes Rosa. São Paulo: Summus, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1994.
JAMES, George G. M. Stolen legacy: The Greek Philosophy is a stolen Egyptian Philosophy.Drewryville: Khalifah’s Booksellers & Associates June, 2005.
HARDING, Sandra. Is science multicultural? Postcolonialisms, Feminisms and Epistemologies. Bloomington: Indiana University Press, 1998.
MALDONADO-TORRES, Nelson. A topologia do ser e a geopolítica do conhecimento: modernidade, império e colonialidade. In SANTOS, Boaventura; MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. Tradução e revisão organizada por Margarida Gomes São Paulo: Cortez Editora, 2010, p.396-443.
MASOLO, Dismas. Filosofia e conhecimento indígena: uma perspectiva africanaIn: SANTOS, Boaventura; MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010, p. 313-340.
MAZAMA, Ama. Afrocentricidade como um novo paradigmaIn: NASCIMENTO, Elisa Larkin (org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. Tradução Carlos Alberto Medeiros. São Paulo: Selo Negro, 2009, p. 111-128.
MILLS, Charles W. The Racial Polity In: BABBITT, Susan E.; CAMPBELL, Sue. Racism and Philosophy. New York: Cornell University Press, 1999.
NOGUERA, Renato. O ensino de filosofia e a lei 10.639/03. Rio de Janeiro: CEAP, 2011a.
____. Denegrindo a filosofia: o pensamento como coreografia de conceitos afroperspectivista. Griot -Revista de Filosofia, v. 4., n.2, 2011b.
RAMOSE, Mogobe. African philosophy through ubuntu. Harare: Mond Books Publishers, 1999.
____. Globalização e Ubuntu. In: SANTOS, Boaventura; MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010, p. 175-220.
____. Sobre a legitimidade e o estudo da filosofia africana.Tradução Dirce Eleonora Nigo Solis, Rafael Medina Lopes e Roberta Ribeiro Cassiano. In: Ensaios Filosóficos, Volume IV, Outubro de 2011.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social.In: SANTOS, Boaventura; MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. Tradução e revisão organizada por Margarida Gomes São Paulo: Cortez Editora, 2010, p.84-130.