Um Panorama dos Últimos 25 anos no Brasil
das ressurgências neoliberais à s contrarrevoluções preventivas
DOI:
https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv13n2.2019.23733Palavras-chave:
Modernizações tardias; Neoliberalismo e neoliberalização; Reestruturação regulatória; Revolução passiva e contrarrevolução.Resumo
Com o propósito de explicitar a passagem, em um marco analítico ampliado, que vai do entrechoque de projetos históricos ao entrecruzamento discursivo-institucional, faremos uso das categorias gramscianas provindas da tardia modernização italiana no século XIX (Rissorgimento) para depois cotejar acepções contemporâneas ”“ a partir de abordagens de matiz neoinstitucionalista e neomarxista ”“ de continuidades ou de arraigamentos neoliberais. Essa discussão tornou-se apresentável na forma de ensaio histórico em que se busca a concatenação dos fatos colocados sob análise e comparação. O texto em si procura devassar um alongado ciclo de rupturas e permanências econômicas e políticas no Brasil, a partir de 1994 com base em conceitos e conceitualizações que somente ganham sentido nos contrapontos históricos propostos. Assim como há um jogo entre revolução e restauração no conceito de revolução passiva, não há contraposição entre evento e estrutura no neoliberalismo de “longa duração” ou nos processos sequenciais de reestruturação regulatória pró-mercados (neoliberalização) verificados no Brasil nos últimos 25 anos. Tratamos, enfim, de apresentar essas resurgências neoliberais como malogros de alternativas almejáveis e palpáveis, alternativas que foram sistematicamente sabotadas e neutralizadas. Ao historicizar o padrão regulatório predominante no capitalismo no Brasil e abordar a forma política que lhe correspondeu sucessivamente nesse período, pretendemos escapar à essencialização ou rotulação do debate teórico-político acerca do neoliberalismo.
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