PENSAMENTO NORTE-AMERICANO E PROCESSO DE INCORPORAÇÃO DA TEMÁTICA AMBIENTAL NAS CIÊNCIAS SOCIAIS
Palavras-chave:
Pensamento norteamericano. Ambientalismo. Ciências sociais.Resumo
Este paper tem por objetivo discutir as bases sobre as quais se sustentaram os primeiros autores que trabalharam com a temática ambiental nas ciências sociais. Levanta-se a hipótese que essas bases se identificam fortemente com a tradição do pensamento norte-americano, nas áreas das ciências sociais e da filosofia. Descreve-se o desenvolvimento dos estudos das interações entre meio ambiente e mundo natural, com foco principal no conjunto de temas abordados, sobretudo na produção norte americana. Conclui-se com uma breve descrição do campo no Brasil.
Downloads
Referências
BATESON, Gregory. Vers une écologie de l’esprit. Paris: Seuil, 1980.
BENTON, Ted. Marxism and natural limits. New Left Review. Vol. 178, 1989, pp.
-86.
BRAUDEL, Fernand. Civilisation matérielle, écnonomie et capitalisme XVe-
XVIIIe siècle. Paris: Armand Colin, 1979.
BUTTEL, Frederick. Environmental sociology and the classical sociological
tradition: some observations on current controversies. In DUNLAP, Riley,
BUTTEL, Frederick, DICKENS, Peter et al. Sociological theory and the
environment. Classical foundations, contemporary insights. Nova Iorque:
Rowman and Littlefield, 2001, pp. 35-50.
_______________ (2002). Environmental Sociology and the Sociology of Natural
Resources: Institutional Histories and Intellectual Legacies. Society and Natural
Resources, vol. 15, 2002, pp. 205-211.
CALLON, Michel (org.). La science et ses reseaux : genese et circulation des faits
scientifiques. Paris: La Decouverte, 1988.
CARSON, Rachel. Silent spring. Boston: Hougghton Mifflin, 1962.
CASTRO, Carlos Potiara. Uma Perspectiva Latino-Americana sobre os Estudos
Amazônicos. In: FERREIRA, Leila da Costa (Ed.). A Questão na América Latina.
São Paulo: Editora UNICAMP, 2011.
CHINARD, G. L’homme contre la nature. Essais d’histoire de l’Amérique. Paris:
Hermann, 1979.
COSTA, Francisco de Assis. Ciência, tecnologia e sociedade na Amazônia.
Questões para o desenvolvimento sustentável. Belém: Cejup, 1998.
CUNHA, J. M. P. A migração no Centro-Oeste brasileiro no período 1970/1996:
o esgotamento de um processo de ocupação. Campinas: Núcleo de Estudos de
População da Universidade Estadual de Campinas, 2002.
DOBRY, Michel. Sociologie des crises politiques: la dynamiques des mobilisations
multisectorielle. Paris: Sciences Po, 2000.
DUNLAP, Riley, BUTTEL, Frederick, DICKENS, Peter et al. Sociological theory
and the environment. Classical foundations, contemporary insights. Nova Iorque:
Rowman and Littlefield, 2001.
ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Perspectiva, 1990.
ECKERSLEY, Robin. Environmentalism and political theory : toward an ecocentric
approach. Albany: State University of New York Press, 1992.
________________. The green state. Rethinking democracy and sovereignty.
Cambrigde: MIT, 2004.
FERREIRA, Leila da Costa (2001). Sociologia ambiental, teoria social e a
produção intelectual no Brasil. Idéias - Revista do Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, Ano 8 (2), 2001, pp. 39-70.
________________ . Idéias para uma sociologia da questão ambiental no Brasil. São
Paulo: Anna Blume, 2006.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
HABERMAS, Jürgen. L’espace public: archéologie de la publicité comme
dimension constitutive de la société bourgeoise. Paris: Payot, 1978.
HARPER, Charles L. Environment and society. Human perspectives on
environmental issues. Upper Sadle River: Prentice-Hall, 2001.
HOGAN, Daniel e CARMO, Roberto do (2002). Migração e Ambiente no
Centro-Oeste. Campinas : NEPO/UNICAMP, 2002.
IANNI, Octávio. Sociologia da sociologia. O pensamento sociológico brasileiro.
São Paulo: Ática, 1989.
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas ”“ Unicamp. Série Idéias: A questão
ambiental e as ciências sociais. Campinas: Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas/ Unicamp, 2001.
INGLEHEART, Ronald. Culture shift in advanced industrial society. Princeton:
Princeton University Press, 1989.
MARCUSE, Ludwig (1967). La philosophie américaine. Paris: Gallimard /
Collection Idées, 1967.
MCCORMICK, John. The global environmental movement. New York: Wiley,
MERTON, Robert King, KUHN, Thomas et alii. A crítica da ciência. Sociologia e
ideologia da ciência. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
MILLS, Charles W. White Collar: the american middle classes. Nova Iorque:
Oxford University Press, 2002.
MOL, Arthur. Globalization and environmental reform. The ecological
modernization of the global economy. Cambridge, MIT, 2003.
OFFE, Claus. Contradictions of the welfare state. Boston: MIT Press, 1984.
POLANYI, Karl. A grande transformação. As origens da nossa época. Rio de
Janeiro: Campus, 1980.
PRIGOGINE, Ilya. O fim das certezas. Tempo, caos e as leis da natureza. São
Paulo: Unesp, 1996.
QUERÉ, Loius. Des mirroirs équivoques. Aux origines de la communication
moderne. Paris: A. Moreau, 1982.
ROBERTS, Timmons. Global Inequality and Climate Change, Society and Natural
Resources, vol. 14, 2001, pp. 501”“509.
ROBERTS, Timmons e GRIMES, Peter. World-system theory and the
environment: toward a new synthesis. In: DUNLAP, Riley, BUTTEL, Frederick,
DICKENS, Peter et al. Sociological theory and the environment. Classical
foundations, contemporary insights. New York: Rowman and Littlefield, 2002.
RORTY, Richard. Philosophy and the mirror of nature. Princeton: Princeton
University Press, 1979.
SADER, Eder. Sader Quando novos personagens entram em cena Experiências,
Falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-1980). Brasiliense,
São Paulo, 1988.
SCHOEFER, Evan. Cross-national Differences in the Expansion of Science,
”“1990. Social Forces, 83(1), 2004, pp. 215-248.
SPAARGAREN, Gert, MOL, Arthur e BUTTEL, Frederick. Governing
environmental flows: global challenges to social theory. Boston: MIT Press, 2006.
TILLY, Charles. From mobilization to revolution. Nova Iorque: MacGraw-Hill,
TOURRAINE, Alain. Production de la société. Paris: Seuil, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Ao ter seu trabalho aprovado e publicado, o autor compromete-se a colaborar com os processos de avaliação de outros trabalhos, em conformidade com sua disponibilidade e área de atuação.