La construcción del estado a partir de los conflictos territoriales en el bajo atrato
Resumo
Resumen:
La región del Bajo Atrato, en el departamento del Chocó en Colombia, es una región codiciada por actores económicos políticos y militares. Esto ha conllevado a la articulación de diferentes movilizaciones en torno a la tierra y sus recursos por parte de la población local. La promulgación de la ley 70 de 1993, que otorgó derechos colectivos sobre la propiedad de la tierra a las “comunidades negras”, es un eslabón en el proceso de movilización que se ha llevado a cabo en la región. Este proceso fue interrumpido por la violencia del conflicto armado y el desplazamiento forzoso masivo luego de las operaciones militares de carácter contrasubversivo en 1997. A raíz de esta situación, una parte de los habitantes de las cuencas de los ríos Jiguamiandó y Curvaradó decide organizarse para retornar sobre sus tierras. Las Zonas Humanitarias y de Biodiversidad son el resultado de este proceso. A partir de estos espacios de movilización, los habitantes intentan resistir a los intereses de los diferentes actores sobre sus tierras y proponer una alternativa al modelo que se está desarrollando en la región del Bajo Atrato.
Este artículo se propone explorar la manera en que, a través de las reconfiguraciones territoriales en la cuenca del Curvaradó en la región del Bajo Atrato, considerada como una región periférica del país, olvidada por el Estado y sus instituciones, está siendo renegociada una nueva manera de concebir el Estado y la ciudadanía.
Palabras clave: Bajo Atrato, Zonas Humanitarias y de Biodiversidad, Estado, Ciudadanía, Reconfiguraciones territoriales.
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Abstract:
The Lower Atrato region, located in the department of Chocó in Colombia, is a region coveted by economic political and military actors. This has led to the articulation of different mobilizations over the land and its resources by the local inhabitants. The enactment of Law 70 of 1993, which granted collective rights over the land to the “black communities” is a step further in the process of mobilization that has taken place in the region. This process was interrupted by the violence of the armed conflict and the massive forced displacement that followed the countersubversive military operations in 1997. Following this, a part of the inhabitants of the basins of the rivers Jiguamiandó and Curvaradó get organized and decides to return to their lands. Humanitarian and Biodiversity Zones are the result of this process. Based on these spaces of mobilization, people try to resist the interests of the different actors over their lands and put forward an alternative to the model that is being developed in the Lower Atrato.
This article seeks to explore the way in which, trough the territorial reconfigurations in the Curvaradó in the Lower Atrato, considered as a peripheral region of the country, forgotten by the State and its institutions, a new way of conceiving the State and the citizenship is being renegotiated.
Key words: Lower Atrato, Humanitarian and Biodiversity Zones, State, Citizenship, Territorial reconfigurations.
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Resumo:
Entre 1982 e o ano de 2000 o Estado mexicano estabeleceu um importante dispositivo institucional que incluiu a elaboração de leis e a criação de dependências governamentais com a finalidade de proteger o meio ambiente e fomentar o desenvolvimento local e regional. O Estado adquiriu assim um papel relevante no estabelecimento de uma nova governança com relação ao uso dos recursos naturais, mas qual tem sido o papel que as populações locais tiveram na construção da atual governança ambiental ? E quais tem sido os mecanismos utilizados para impugnar ou aproveitar a normatividade ambiental estatal?
Este artigo busca responder a estas preguntas a partir de três estudos de caso realizados em uma área natural protegida no sul do México, com intenção de revelar como se adotam, reformulam, ou evadem as políticas de conservação na prática.
Palavras-chave: recursos naturais, unidades de conservação natural, regulamentos ambientais do estado, respostas locais.
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