O encarceramento feminino

a criança na sala da justiça criminal

Autores

Palavras-chave:

criança mãe prisão domiciliar

Resumo

A adição do Marco Legal da Primeira Infância, as alterações no artigo 318 do CPP e o Habeas Corpus 143.641, reunidos, representam um desafio ao sistema de justiça criminal, ao trazer padrões alternativos de sentença para as mães de crianças até 12 anos e gestantes. A proposta desse estudo é o exame intrassistêmico das antinomias – interpretativas - com relação aos usos e os efeitos jurídicos dos dispositivos legais concernentes à concessão da prisão domiciliar para mães e gestantes privadas de liberdade. Metodologicamente, o estudo rastreou os processos discricionários com relação à tomada de decisão para a concessão ou não do benefício, e permitiu o estabelecimento de correlações significativas e inferências mais amplas sobre os mecanismos causais à decisão. Verifica-se o caráter pendular do melhor interesse da criança, alicerçado na inconformidade com a diretiva da inovação legal e jurisprudencial. Em outros termos, o ingresso da criança no processo decisório simultaneamente afirma e nega direitos. A revisão judicial sobre o direito a maternidade na tomada de decisão expõe os desacordos sobre a interpretação da norma, nos quais a criança assume um aspecto agravador ou favorável. Assim sendo, é razoável assumir o ingresso da criança como uma causa penológica, e uma antinomia interpretativa que implica em estimar o alcance incondicional da punição tomando os aspectos objetivos e subjetivos do caso concreto.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcelo Berdet, Universidade de Brasília

Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (2015). Mestre em pesquisa social pela Goldsmith University of London (2008). Especialista em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996). Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993). Pesquisador do Núcleo de Estudos Sobre Violência e Segurança; Grupo de Pesquisa Violência, Cidadania  e Segurança, ambos na Universidade de Brasília-DF; Pesquisador do Grupo de Pesquisa Política Criminal, Faculdade de Direito/Uniceub-DF.

Referências

ALBERTSON, Katherine; O’KEEFFE, Caroline; BURKE, Catherine; LESSING-TURNER, Georgina; RENFREW, Mary. Addressing Health Inequalities for Mothers and Babies in Prison. In: TOD, Angela M.; HIRST, Julia (eds.). Health and Inequality: Applying public health research to policy and practice. London: Routledge, 2014. p. 39-47.

ALMEIDA, Marina Nogueira; PEREIRA, Larissa Urruth. O julgamento do habeas corpus n. 143.641 a partir de uma perspectiva de Direitos Reprodutivos. Revista de Direito Sanitário, São Paulo, v. 20, n. 1: p. 263-282, 2019.

AMARAL, Maísa Feliciano; BISPO, Tânia Christiane Ferreira. Mães e filhos atrás das grades: um olhar sobre o drama do cuidar de filhos na prisão. Revista Enfermagem Contemporânea, Salvador, v. 5, n. 1: p. 51-58, 2016.

AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli; MARTIL, Daiana Maturano. ENCARCERAMENTO FEMININO: A (IN) EFICÁCIA DA POLÍTICA CRIMINAL ENQUANTO VIOLADORA DE DIREITOS. Anais Eletrônicos, Brasil: p. 31-41, 2017.

BACKES, Ana Paula; LOPES, Karina Camargo Boaretto. Maternidade no sistema prisional: dispositivos legais e possíveis alternativas ao encarceramento. Revista da Defensoria Pública da União, Brasília, n. 12: p. 327-343, 2019.

BEACH, Derek. Process-tracing methods in social science. In: THOMPSON, William R. (ed.). Oxford Research Encyclopedias of Politics: Qualitative Political Methodology. Oxford: Oxford University Press 2017. DOI: 10.1093/acrefore/9780190228637.013.176

BOBBIO, Norberto. Des critères pour résoudre les antinomies. Dialectica, New York, v. 18, n. 1-4: p. 237-258, 1964.

BRAGA, Ana Gabriela Mendes. Entre a soberania da lei e o chão da prisão: a maternidade encarcerada. Revista Direito GV, São Paulo, v.11, n. 2: p. 523-546, 2015.

BRAGA, Ana Gabriela; FRANKLIN, Naila Ingrid Chaves. Quando a casa é a prisão: uma análise de decisões de prisão domiciliar de grávidas e mães após a Lei 12.403/2011. Quaestio Iuris, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1: p. 349-375, 2016.

BRASIL. Lei Nº 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1984.

BRASIL. Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP). Resolução nº 14 de 11 de novembro de 1994. Regras Mínimas para o Tratamento do Preso no Brasil. CNPCP, 1994. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt-br/composicao/cnpcp/resolucoes/1994/resolucao-no-14-de-11-de-novembro-de-1994.pdf/view Acesso em: 18 de setembro de 2022.

BRASIL. Minstério da Justiça/Ministério da Saúde. Portaria Interministerial nº 1.777, de 9 de setembro de 2003. Aprova o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2003.

BRASIL. Lei Nº 11.108, de 7 de abril de 2005. Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2005.

BRASIL. Lei Nº 11.634, de 27 de dezembro de 2007. Dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2007.

BRASIL. Lei Nº 11.942, de 28 de maio de 2009. Dá nova redação aos arts. 14, 83 e 89 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, para assegurar às mães presas e aos recém-nascidos condições mínimas de assistência. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2009.

BRASIL. Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP). Resolução nº 4 de 15 de julho de 2009. Dispõe sobre o direito à amamentação para mulheres encarceradas. CNPCP, 2009. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt-br/composicao/cnpcp/resolucoes/2009/resolucao-no-4-de-15-de-julho-de-2009-1.pdf/view Acesso em: 18 de setembro de 2022

BRASIL. Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP). Resolução nº 9 de 9 de novembro de 2011. Editar as Diretrizes Básicas para Arquitetura Penal, conforme constam dos Anexos de I a IX* desta Resolução, revogado o disposto na Resolução CNPCP Nº 3, de 23 de setembro de 2005. CNPCP, 2009. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt-br/composicao/cnpcp/resolucoes/2011/resolucao-no-9-de-09-de-novembro-de-2011.pdf/view Acesso em: 18 de setembro de 2022

BRASIL. Lei Nº 12.403, de 4 de maio de 2011. Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, relativos à prisão processual, fiança, liberdade provisória, demais medidas cautelares, e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2011.

BRASIL. Lei Nº 12.962, de 8 de abril de 2014. Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, para assegurar a convivência da criança e do adolescente com os pais privados de liberdade. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2014.

BRASIL. Lei Nº 13.257, de 8 de março de 2016. Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal). Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2016.

BRASIL. Lei Nº 13.769, de 19 de dezembro de 2018. Altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), as Leis nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), e 8.072, de 25 de julho de 1990 (Lei dos Crimes Hediondos), para estabelecer a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar da mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência e para disciplinar o regime de cumprimento de pena privativa de liberdade de condenadas na mesma situação. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2018.

BRODIE, Donna L. Babies behind bars: Should incarcerated mothers be allowed to keep their newborns with them in prison. U. Rich. L. Rev., Richmond, v. 16: p. 677-692, 1982.

BURGOS, Claudia Natalia Veloso. RECOMENDACIONES PARA JUSTIFICAR RESOLUCIONES JUDICIALES EN CASO DE ANTINOMIAS. Academia Judicial Programa de Extensión. p.1-16, 2021. Disponível em: https://academiajudicial.cl/wp-content/uploads/2021/10/AJ_Recomendaciones_para_justificar_resoluciones_judiciales_en_caso_de_antinomias.pdf Acesso em: 6 de novembro de 2023.

CARDOSO, Fernando da Silva; GONZAGA, Maria Simone. Sentidos da maternidade na prisão: um estudo empírico na colônia penal feminina de Buíque/PE. Revista Juridica, Curitiba, v. 1, n. 54: p. 342-363, 2019.

CARLSON, Bonnie E.; SHAFER, Michael S. Traumatic Histories and Stressful Life Events of Incarcerated Parents: Childhood and Adult Trauma Histories. The Prison Journal, Philadelphia, v. 90, n. 4: p. 475-493, 2010.

CHASSAGNARD-PINET, Sandrine. Conflict of norms and conflict of values in law. In: ARMGARDT, Matthias; CANIVEZ, Patrice; CHASSAGNARD-PINET, Past and Present Interactions in Legal Reasoning and Logic. London: Springer, 2015. p. 235-248.

CRAIG, Susan C. A Historical Review of Mother and Child Programs for Incarcerated Women. The Prison Journal, Philadelphia, v. 89, n. 1: p.35-53, 2009.

DIUANA, Vilma; CORRÊA, Marilena C.D.V.; VENTURA, Miriam. Mulheres nas prisões brasileiras: tensões entre a ordem disciplinar punitiva e as prescrições da maternidade. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 27: p. 727-747, 2017.

DONSON, Fiona; PARKES, Aisling. Weighing in the balance: Reflections on the sentencing process from a children’s rights perspective. Probation Journal, London, v. 63, n. 3: p. 331-346, 2016.

ELJDUPOVIC, Gordana; BROMWICH, Rebecca. Introduction. In: ELJDUPOVIC, Gordana; BROMWICH, Rebecca (eds). Incarcerated Mothers: Oppression and Resistance. Bradford: Demeter Press, 2013. p. 1-28

ELMALAK, Seham. Babies behind bars: An evaluation of prison nurseries in American female prisons and their potential constitutional challenges. Pace L. Rev., New York, v. 35, n. 3: 1080-1106, 2015.

DERKZEN, Dena; TAYLOR, Kelly. The Canadian Landscape for Incarcerated Mothers: Lessons, Challenges and Innovations. IN: ELJDUPOVIC, Gordana and BROMWICH, Rebecca (eds). Incarcerated Mothers: Oppression and Resistance. Bradford: Demeter Press, 2013. p. 29-42.

FLORES, Nelia Maria Portugal; SMEHA, Luciane Najar. Mães presas, filhos desamparados: maternidade e relações interpessoais na prisão. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro v. 28, n. 4: p.1-20, 2019.

FRANKLIN, Naila Ingrid Chaves; BRAGA, Ana Gabriela. Quando a casa é a prisão: uma análise de decisões de prisão domiciliar de grávidas e mães após a lei 12.403/2011. Quaestio Iuris, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1: p. 349-375, 2016.

FRITZ, Stephanie; WHITEACRE, Kevin. Prison nurseries: Experiences of incarcerated women during pregnancy. Journal of Offender Rehabilitation, London, v. 55, n. 1: p. 1-20, 2016.

GOLDEN, Renny. War on the Family: Mothers in Prison and the Families They Leave Behind. Routledge: London, 2005. p. 189

HUNTINGTON, Clare. Early Childhood Development and the Law. SOUTHERN CALIFORNIA LAW REVIEW, Los Angeles, v. 90: p. 755-814, 2017. Disponível em: https://ir.lawnet.fordham.edu/faculty_scholarship/877 Acesso em: 29 de agosto de 2022

KELSEN, Hans. What is the Pure Theory of Law?. In HIMMA, Kenneth Einar; BIX, Brian (eds.). Law and Morality. London: Routledge, 2005. p. 101-108

KENNEDY, Duncan. A left phenomenological critique of the Hart/Kelsen theory of legal interpretation. Kritische Justiz, Baden-Baden, v. 40, n. 3: p. 296-305, 2007.

LEAL, Maria do Carmo; AYRES, Barbara Vasques da Silva; ESTEVES-PEREIRA, Ana Paula; SÁNCHEZ, Alexandra Roma; LAROUZÉ, Bernard. Nascer na prisão: gestação e parto atrás das grades no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 7: p. 2061-2070, 2016.

LERER, Tamar. Sentencing the family: Recognizing the needs of dependent children in the administration of the criminal justice system. Northwestern Journal of Law & Social Policy, Evanston, v. 9, n. 1: p. 24-57, 2013.

MACKIE, Joanna F.; BJØRKE, Anne; FOTI, Tara R.; HORWITZ, Cynthia; MADDOCKS, Lisa C.; MARSHALL, Jennifer. Journey mapping the Hillsborough County Early Childhood Court program. Children and Youth Services Review, London, v. 103: 57-62, 2019.

MASCINI, Peter. Discretion from a legal perspective. In: EVANS, Tony; HUPE, Peter (eds.). Discretion and the quest for controlled freedom. London, Palgrave Macmillan, 2020. p. 121-141.

MIGNON, Sylvia I.; RANSFORD, Paige. Mothers in prison: Maintaining connections with children. Social Work in Public Health, London, v.27, n. 1-2: 69-88, 2012.

MINSON, Shona. The Importance of Motherhood in Sentencing Decisions. In: LOCKWOOD, Kelly (ed.). Mothers From the Inside: Research on Motherhood and Imprisonment. Bingley: Emerald Publishing, 2020. p. 13-30.

MINSON, Shona. Maternal Sentencing and the Rights of the Child. Oxford: Palgrave Macmillan, 2020a. p.278

PANCIERI, Aline Cruvello. Traficantes grávidas no banco dos réus: um estudo feminista crítico sobre do controle penal sobre mulheres em situação de maternidade no Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado defendida no Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: https://buscaintegrada.ufrj.br/Author/Home?author=%22Rodrigues%2C+Luciana+Boiteux+de+Figueiredo%22&type=Author&filter%5B%5D=-topic_facet%3A%22Direito+Penal%22 Acesso em: 22 de julho de 2022.

POJMAN, Leda M. Cuffed Love: Do Prison Babies Ever Smile? Buffalo Women’s Law Journal, Buffalo, v. 10: p. 46-73, 2001.

RADOSH, Polly F. Reflections on Women’s Crime and Mothers in Prison: A Peacemaking Approach. Crime & Delinquency, Thousand Oaks, v. 48, n. 2: p. 300-315, 2002.

RAVAGNANI, Christopher Abreu; ITO, Josielly Lima; NEVES, Bruno Humberto. MATERNIDADE E PRISÃO: PESQUISA EMPÍRICA NO TJSP APÓS O HC COLETIVO 143.641 DO STF. Revista Eletrônica de Direito Penal e Política Criminal, Porto Alegre, v. 7, n. 2: 129-145, 2019.

REFOSCO, Campos Helena; WURSTER, Tani Maria. Prisão Domiciliar para Gestantes e Mães com Filhos Menores de 12 Anos: Habeas Corpus Coletivo e Individuais na Jurisprudência Recente no Supremo Tribunal Federal. In: PEDRINA, Gustavo Mascarenhas Lacerda el at (orgs.). Habeas corpus no Supremo Tribunal Federal. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2019. p.405-438.

SCHRAM, Pamela J. An exploratory study: Stereotypes about mothers in prison. Journal of Criminal Justice, London, v. 27, n. 5: 411-426, 1999.

SEYMOUR, Cynthia. Introduction: Children with parents in prison: Child welfare policy, program, and practice issues. In: SEYMOUR, Cynthia; HAIRSTON, Creasie Finney (eds.). Children with parents in prison: Child welfare policy, program, and practice issues. London, Routledge, 2017. p. 1-26.

SIMAS, Luciana; VENTURA, Miriam; BAPTISTA, Michelly Ribeiro; LAROUZÉ, Bernard. A jurisprudência brasileira acerca da maternidade na prisão. Revista Direito GV, São Pailo, v. 11, n. 2: 547-572, 2015.

SIMAS, Luciana; BATISTA Vera Malaguti; VENTURA, Miriam. Mulheres, maternidade eo sistema punitivo: limites e possibilidades das audiências de custódia no estado do Rio de Janeiro. Revista brasileira de ciências criminais, São Paulo, v.149: 455-489, 2018.

SLEED, Michelle; BARADON, Tessa; FONAGY, Peter. New Beginnings for mothers and babies in prison: A cluster randomized controlled trial. Attachment & Human Development, London, v. 15, n. 4: 349-367, 2013.

TEIXEIRA, Alessandra; OLIVEIRA, Hilem. Maternidade e encarceramento feminino: o estado da arte das pesquisas no Brasil. BIB-Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n. 81: 25-41, 2016.

VAINIK, Jenni. The reproductive and parental rights of incarcerated mothers. Family Court Review, Long Island, v. 46, n. 4: p. 670-694, 2008.

VENTURA, Miriam; SIMAS, Luciana; LAROUZÉ, Bernard. Maternidade atrás das grades: em busca da cidadania e da saúde. Um estudo sobre a legislação brasileira. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 31, n. 3: 607-619, 2015.

WALKER, Jane R.; BALDRY, Eileen; SULLIVAN, Elizabeth A. Residential programmes for mothers and children in prison: Key themes and concepts. Criminology & Criminal Justice, Thousand Oaks, v. 21, n. 1: p. 21-39, 2019.

WERMUTH, Maiquel Ângelo Dezordi; NIELSON, Joice Graciele. O HABEAS CORPUS 143.641/SP E A TUTELA COLETIVA DO STATUS LIBERTATIS: CONDIÇÃO DE POSSIBILIDADE PARA A HUMANIZAÇÃO DO CÁRCERE FEMININO NO BRASIL. Revista Brasileira de Ciências Criminais, v. 152: 89-115, 2019.

WILDEMAN, Christopher. Parental imprisonment, the prison boom, and the concentration of childhood disadvantage. Demography, Durham, v. 46, n. 2: 265-280, 2009.

Downloads

Publicado

21.12.2023

Como Citar

BERDET, Marcelo. O encarceramento feminino: a criança na sala da justiça criminal. Revista Latino-Americana de Criminologia, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 91–124, 2023. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/relac/article/view/48543. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Juventude e Violência na América Latina