Etnografía de una Cárcel Privatizada
la Humanización como Problema de Gestión, el Reclutamiento como Cuestion de Confianza
Palabras clave:
prisão; privatização; etnografia; neoliberalismoResumen
El artículo es resultado parcial de una investigación etnográfica realizada en una unidad penitenciaria gestionada por el sector privado en el estado de Sergipe. Buscamos analizar la forma en que el sector privado modeló las demandas de humanización de las cárceles de Sergipe como un problema de gestión y creó una “cárcel modelo” basada en un mayor control y disciplina sobre los presos y la oferta de elementos denominados “hospitalidad” (higiene, comida, alojamiento). Como característica de este modelo también encontramos la forma en que se recluta a los trabajadores tercerizados, consistente en relaciones personales e informales que amplían los vínculos entre prisión y sociedad. Para esta parte de la investigación se utilizaron entrevistas semiestructuradas, realizadas dentro de la unidad penitenciaria, a directivos y trabajadores del sector privado, así como a policías criminales que actúan bajo el régimen de cogestión. En sentido complementario, también se realizó un levantamiento y análisis del contrato firmado entre la empresa y el Estado de Sergipe y su relación de adecuación a las directrices institucionales trazadas a nivel nacional después de la Masacre de Carandiru, como una de las hipótesis que guían el El trabajo es que estos lineamientos ya fueron, en gran medida, asimilados por el sector privado.
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Citas
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