Si 'toda prisión es política', '¡fuerza en la lucha y foco en la victoria!'

la articulación de grupos y asociaciones anticarcelarias en el Distrito Federal

Autores/as

  • Welliton Caixeta Maciel Universidade de Brasília (UnB)
  • Pedro Henrique de Sousa Santos Universidade de Brasília (UnB)

Palabras clave:

Sistema Prisional, Luta anti-cárcere, Desencarceramento, Combate à tortura, Abolicionismo penal

Resumen

En este artículo, buscamos comprender la configuración de la lucha anticarcelaria en el Distrito Federal y cómo se organizan los grupos, asociaciones y miembros vinculados al tema, sus formas de articulación como colectivo, así como actores individuales, cómo sus se produce la interacción con los familiares de los condenados y su inserción en las instituciones públicas locales. Para ello, partimos de la hipótesis de que el diálogo y la acción de estos grupos con las instituciones públicas, así como la inserción de agentes públicos simpatizantes de la agenda de lucha anticarcelaria, pueden posibilitar el avance de demandas. A partir de una investigación cualitativa, el trabajo de campo se estructuró en dos fases: 1) levantamiento documental y búsqueda bibliográfica sobre: movimientos sociales, sociedad civil organizada, asociaciones, grupos sociales, abolicionismo penal, combate al racismo, entre otros temas afines; 2) trabajo de campo consistente en entrevistas a integrantes de colectivos y asociaciones vinculadas a la lucha anticarcelaria, prevención y combate a la tortura en el sistema penitenciario. Concluimos que la presencia de integrantes de estos grupos y asociaciones con instituciones del Estado, desde la participación en Mecanismos y Comisiones hasta mandatos electivos, ha posibilitado la creación de espacios de discusión y envío de demandas relacionadas con la lucha anticarcelaria. Sin embargo, la agenda de descarcelación enfrenta grandes desafíos para su implementación efectiva en el Distrito Federal, pasando por los obstáculos internos de grupos y asociaciones, así como la simpatía y adhesión a la causa por parte de los gobernantes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Welliton Caixeta Maciel, Universidade de Brasília (UnB)

Doutorando em Direito, Estado e Constituição (PPGD/UnB); Mestre em Antropologia Social (PPGAS/UnB); graduado em Direito (UDF) e Ciências Sociais – Antropologia e Sociologia (UnB). Professor substituto/voluntário na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (FD/UnB) – 2015 - atual. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2898-721X, CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/8667264334124190. E-mail: wellitonmaciel@gmail.com .

Pedro Henrique de Sousa Santos, Universidade de Brasília (UnB)

Graduando em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5085-5889, CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/5785761471381515 . E-mail: psousah@gmail.com .

Citas

ABERS, Rebecca e BULOW, Marisa von. Movimentos sociais na teoria e na prática: como estudar o ativismo através da fronteira entre Estado e sociedade? Scielo. 2011. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/soc/a/vyJvNFtHTjZvHmJfVsN6tTQ/abstract/?lang=pt>

ACHUTTI, Daniel. Abolicionismo penal e justiça restaurativa: do idealismo ao realismo político-criminal. Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, v. 15, n. 1, p. 33-69, 2014. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6136496>

BORGES, Juliana. Encarceramento em massa. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.

BRASIL. Decreto Lei nº 9.831, 10 de Junho de 2019. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9831.htm>

BRASIL. Lei nº 7.210, 11 de Julho de 1984. Lei de Execução Penal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm>

BRASIL. Resolução nº. 10 de 08 de novembro de 2004. Disponível em: <https://www.gov.br/depen/pt-br/composicao/cnpcp/resolucoes/2004/resolucaono10de08denovembrode2004.pdf/view>

BRASIL. Resolução nº 11, de 05 de novembro de 2020. Disponível em: <https://www.gov.br/depen/pt-br/composicao/cnpcp/resolucoes/resolucoes-2020-1/cnpcp-resolucao_n__11__de_9_de_novembro_de_2020.pdf/view>

CHICARELI, Semiramis Costa. Pastoral Carcerária: participação política e direitos humanos. 2016. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

CLDF. Comissão de Direitos Humanos promove seminário sobre enfrentamento à tortura. 2019. Disponível em: <https://www.cl.df.gov.br/-/comissao-de-direitos-humanos-promove-seminario-sobre-enfrentamento-a-tortura>

CNJ. Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Relatório Anual 2015-2016. Brasília. 2016. Disponível em: <https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/conteudo/arquivo/2016/06/cf63b40b37ea1dbc619b2a03e2e76121.pdf>

DAVIS, Angela. Estarão as prisões obsoletas? Editora Bertrand Brasil, 2018.

Distrito Federal. CLDF, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar. Relatório de Atividades. 2019. Disponível em: <https://www.cl.df.gov.br/documents/3978810/20298124/Relat%C3%B3rio+2019.pdf/52d907f8-33e2-4350-b66a-68f985a0bd65?t=1624571921838>

DEPEN. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen>

DISTRITO FEDERAL. CLDF, Comissão de Direitos Humanos, RELATÓRIO DAS VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA PRISIONAL DO DISTRITO FEDERAL ENTRE 2019 a 2021. 2021.

DISTRITO FEDERAL. CLDF, Regimento Interno. 2005. Disponível em: <https://www.cl.df.gov.br/web/guest/leis>

DOIMO, Ana Maria. A vez e a voz do popular: movimentos sociais e participação política no Brasil pós-70. Rio de Janeiro, Relume Dumará. 1995.

DORNELLAS, Mariana Paganote. Os efeitos do encarceramento feminino para a família da mulher presa: aspectos da transcendência da pena. Revista Antropológica. 2019. Disponível em: <https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41915>

FERREIRA, Jorge Chade. Os conselhos da comunidade e a reintegração social. 2015. Dissertação (Mestrado em Direito Penal) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: < https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2136/tde-17082015-163300/publico/dissert.pdf>

Frente Distrital Pelo Desencarceramento. Nota Pública. 2018. Disponível em: <https://www.facebook.com/FrenteDistritalPeloDesencarceramento/photos/983768538485442>

G1. Rebelião em presídio chega ao fim com 56 mortes, diz governo do AM. Disponível em: <https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2017/01/rebeliao-no-compaj-chega-ao-fim-com-mais-de-50-mortes-diz-ssp-am.html>

HULSMAN, Louk. Penas Perdidas, o sistema penal em questão. 1985

ISFER, Ana Carolina Antunes e CAVALCANTE, Pedro Luiz Costa. Inovação em políticas públicas de direitos humanos: o caso do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. RIDH. Bauru. 2020. Disponível em: <https://www3.faac.unesp.br/ridh/index.php/ridh/article/view/783/343>

ISFER, Ana Carolina Oliveira de Almeida Caiano Antunes. Inovação e políticas de direitos humanos - o mecanismo nacional de prevenção e combate à tortura. 238 f. Dissertação (Mestrado em Administração Pública) - Instituto Brasiliense de Direito Público, Brasília, 2018. Disponível em: <https://repositorio.idp.edu.br/handle/123456789/2636>

JESUS, Maria Gorete Marques e DUARTE, Thais. Tortura? Como o mecanismo nacional preventivo brasileiro conceitua e analisa práticas de tortura em espaços de privação de liberdade. Scielo. Porto Alegre. 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/soc/a/KcjzyFSGDt5TPNryJjYrjTb/?lang=pt&format=pdf>

LADIPO, David. O retrocesso da liberdade: contabilizando o custo da tradição prisional americana. Perspectiva. Florianópolis. 2000. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/8500/7796>

MECANISMO Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Relatórios Anuais. Disponível em: <https://mnpctbrasil.wordpress.com/relatorios/>

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Depen. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. 2014. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2016-abr-26/40-presos-brasileiros-sao-provisorios-aponta-levantamento>

MISSE, Michel. Crime, sujeito e sujeição criminal: aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria "bandido". Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 79, p. 15-38, 2010. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ln/a/sv7ZDmyGK9RymzJ47rD5jCx/?format=pdf&lang=pt>

PAGANOTE DORNELLAS, M. Os efeitos do encarceramento feminino para a família da mulher presa: aspectos da transcendência da pena. Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia, n. 46, 16 out. 2019. Disponível em: <https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41915>

PASSETTI, Edson. Ensaio sobre um abolicionismo penal. verve. revista semestral autogestionária do Nu-Sol., n. 9, 2006. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/verve/article/view/5131>

PASTORAL CARCERÁRIA. Agenda Nacional Pelo Desencarceramento. 2022. Disponível: <https://carceraria.org.br/agenda-nacional-pelo-desencarceramento> Acesso em 20/06/2022.

PASTORAL CARCERÁRIA. Organizações sociais do DF lançam Frente Distrital pelo Desencarceramento. 2018. Disponível em: <https://carceraria.org.br/agenda-nacional-pelo-desencareramento/organizacoes-sociais-do-df-lancam-frente-distrital-pelo-desencarceramento> Acesso em 20/06/2022.

PASTORAL CARCERÁRIA. Relatório sobre tortura: uma experiência de monitoramento dos locais de detenção para prevenção da tortura. São Paulo: Paulus. 2010. Disponível em: <https://carceraria.org.br/wp-content/uploads/2018/01/relatorio-relatorio_tortura_2010.pdf> Acesso em 20/06/2022.

RIBEIRO, José Roberto Ferreira. O conselho da comunidade na execução penal: ampliação de suas atribuições para maior participação social na prestação jurisdicional à luz da dignidade da pessoa humana. 2018.266f. Dissertação (Mestrado profissional e interdisciplinar em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Prestação Jurisdicional em Direitos Humanos, Palmas, 2018. Disponível em: <http://umbu.uft.edu.br/handle/11612/1040>.

RODLEY, Nigel. CIVIL AND POLITICAL RIGHTS, INCLUDING THE QUESTIONS OF TORTURE AND DETENTION. United Nations. 2000. Disponível em: <https://digitallibrary.un.org/record/437371>

SILVA, Marcelo Kunrath e OLIVEIRA, Gerson de Lima. A face oculta(da) dos movimentos sociais: trânsito institucional e intersecção Estado-Movimento - uma análise do movimento de Economia Solidária no Rio Grande do Sul. Sociologias, Porto Alegre. 2011. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/soc/a/dbZj6Z4J5PYVz7GvtvR9qTL/?format=pdf&lang=pt>

STF. APDF 607. Disponível em: <https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5741167> Acesso em 20/06/2022

STF. Plenário Virtual. Minuta de Voto. 18 de Março de 2022. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/dl/decreto-esvaziou-politica-combate.pdf> Acesso em 20/06/2022

TOURAINE, A. The self-reproduction of society. Chicago. 1977.

VÂNIA. Valeria. Gestão, Transparência e Accountability no Sistema Penitenciário do Distrito Federal em Tempos de Covid-19. 2020. Disponível em: <https://bdm.unb.br/bitstream/10483/27154/1/2020_ValeriaVaniaCostaDaSilva_tcc.pdf>

WARREN, Ilse Scherer. Das mobilizações às redes de movimentos sociais. Sociedade e Estado. Scielo. Brasília. 2006. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/se/a/BF3dYyyqYgB7RX7fj7SrpQk/abstract/?lang=pt>

WPB. Highest to Lowest - Prison Population Total. World Prison Brief. 2022. Disponível em: <https://www.prisonstudies.org/highest-to-lowest/prison-populationtotal?field_region_taxonomy_tid=All#tabletop> Acesso em 20/06/2022

Publicado

2022-11-24

Cómo citar

CAIXETA MACIEL, Welliton; DE SOUSA SANTOS, Pedro Henrique. Si ’toda prisión es política’, ’¡fuerza en la lucha y foco en la victoria!’: la articulación de grupos y asociaciones anticarcelarias en el Distrito Federal. Revista Latinoamericana de Criminología , [S. l.], v. 2, n. 01, p. 171–219, 2022. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/relac/article/view/45226. Acesso em: 29 jun. 2024.

Número

Sección

Dossier: Investigación empírica en ciencias penales