Violência em relações homoafetivas femininas: estatísticas invisíveis

Auteurs-es

  • F. A. Melato Universidade Federal de Viçosa
  • C. L. Carezzato Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • M. A. Guimarães Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

DOI :

https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.26841

Mots-clés :

Violência. Mulheres. Homoafetividade. Bioética.

Résumé

No tema violência contra a mulher, geralmente aborda-se a violência masculina contra mulheres. A violência entre mulheres é assunto pouco discutido. Na definição de violência doméstica como qualquer agressão física, sexual ou psicológica entre casais, na qual um dos indivíduos tenta estabelecer o controle e poder sobre seu parceiro, é preciso incluir o abuso financeiro ou patrimonial, a coerção reprodutiva, a violência moral e a cultural. Essas violências ocorrem em toda a sociedade, mas principalmente em núcleos familiares. Apesar da invisibilidade midiática e estatística, a violência conjugal lésbica é tão agressiva quanto qualquer outra forma de violência doméstica. Acrescentam-se fatores especificamente associados à orientação sexual lésbica num contexto heterossexista, heteronormativo e lesbofóbico, gerando opressões, como: isolamento, falta de redes de apoio, assédio e fetichização, ausência de formação de agentes policiais e de saúde e a revelação de orientação sexual não-consentida. Métodos ”“ Revisão da literatura.

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Bibliographies de l'auteur-e

F. A. Melato, Universidade Federal de Viçosa


Universidade Federal de Viçosa - MG. 

C. L. Carezzato, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto


Centro de Medicina Legal (CEMEL) ”“ Departamento de Patologia e Medicina Legal ”“ Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-Universidade de São Paulo. 

M. A. Guimarães, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto


Centro de Medicina Legal (CEMEL) ”“ Departamento de Patologia e Medicina Legal ”“ Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-Universidade de São Paulo.

Références

‘Entre duas mulheres isso não acontece’ ”“ Um estudo exploratório sobre violência conjugal lésbica.

Fontenele, M. (2015). http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/cotidiano-2/criadapara-proteger-a-mulher-lei-maria-da-penha-ja-puniu-quase-400-agressoras/.

L. Casique Casique, A.R.F. Furegato. Rev Latino-am Enfermagem 2006; 14(6).

N. Farley (1992). In S. H. Dworkin & F. J. Gutierrez (eds.). Counseling Gay Men and Lesbians: journey to the end of the rainbow.

Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. (2016). www.spm.gov.br/balanco180_2016-3.pdf.

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Publié-e

2019-04-12

Comment citer

Melato, F. A., Carezzato, C. L., & Guimarães, M. A. (2019). Violência em relações homoafetivas femininas: estatísticas invisíveis. Revista Brasileira De Bioética, 14(edsup), 200. https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.26841

Numéro

Rubrique

Suplemento