(Bio)Ética e (Bio)Tecnologia

Autores/as

  • Márcio Rojas Universidade de Brasília
  • Gabriele Cornelli Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/rbb.v6i1-4.7847

Palabras clave:

Bioética. Biotecnologia. GURTs. Neutralidade da ciência. Progresso.

Resumen

A biotecnologia, de modo similar ao que ocorre com outras áreas do conhecimento, ao mesmo tempo em que pode gerar grandes benefícios, pode igualmente gerar grandes riscos. Em alguns casos, a condição que distingue o legítimo do ilegítimo é tão tênue que uma prática questionável do ponto de vista moral pode facilmente ser aceita por significativa parcela dos atores envolvidos. Diante desse cenário de tão especial interesse para a sociedade, este trabalho buscará investigar a relação entre a bioética e a biotecnologia, tendo por base a contribuição de reflexões sobre a inocuidade do conhecimento, a neutralidade da ciência, a convergência na racionalidade epistêmica e o progresso.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Márcio Rojas, Universidade de Brasília

Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Gabriele Cornelli, Universidade de Brasília

Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Citas

Oliveira LA. Biontes, bióides e borgues. In: Novaes A, organizador. O Ho-mem-máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Companhia das Le-tras; 2003.

Romano R. Moral e ciência, a monstruosidade no século XVIII. São Paulo: Editora SENAC; 2003.

United Nations Environment Programme. Convention on Biological Di-versity. Subsidiary Body on Scientific, Technical and Technological Advice [internet]. Recommendation IV/5: Consequences of the use of the new tech-nology for the control of plant gene expression for the conservation and sustainable use of biological diversity. Montreal/CA; 21-25 Jun. 1999. Disponível Revista Brasileira de Bioética 2010;6 (1-4):115-138.

em:http://www.cbd.int/recommendation/sbstta/?id=7015.

Koyré A. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Edi-tora Forense Universitária; 1991.

Rossi P. O nascimento da ciência moderna na Europa. Bauru: Editora EDUSC; 2001.

Ribeiro RJ. Novas fronteiras entre natureza e cultura. In: Novaes A, organizador. O Homem-máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Compa-nhia das Letras; 2003.

Mir L, organizador. Genômica. São Paulo: Editora Atheneu, 2004.

Assad ALD; Aucélio JG. Biotecnologia no Brasil ”“ recentes esforços. In: Silveira JMFJ, Dal Poz ME e Assad ALD, organizadores. Biotecnologia e re-cursos genéticos, desafios e oportunidades para o Brasil. Campinas: Instituto de Economia / Financiadora de Estudos e Projetos; 2004.

Food and Agriculture Organization of the United Nations. Commission on Genetic Resources for Food and Agriculture. Towards a code of conduct for plant biotechnology as it affects the conservation and utilization of plant ge-netic resources. Rome: 14 Oct., 2002.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente [internet]. Diversidade biológica do Brasil - [acesso em 26/Set/2005]. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/sbf/chm/biodiv/brasil.html11. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento [internet]. Agronegócio brasileiro: uma oportunidade de investimentos - [acesso em 26/Set/2005]. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/portal/page?_pa-geid=33,968707&_dad=portal&_schema=PORTAL12. Martinson BC; Anderson MS; De Vries R. Scientists behaving badly. Nature. 2005; 435:737-738.

Garrafa V. Bioética e ciência ”“ até onde avançar sem agredir. In: Costa SIF; Garrafa V; Oselka G, organizadores. Iniciação à bioética. Brasília: Con-selho Federal de Medicina; 1998.

Maia AC. Biopoder, biopolítica e o tempo presente. In: Novaes A, organizador. O Homem-máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Companhia das Letras; 2003.

Siqueira JE. Ética e tecnociência. Londrina: Editora UEL; 1998.

Potter VR. Bioethics, Bridge to the future. New Jersey: Prentice-Hall; 1971.

Potter VR. Global bioethics, building on the Leopold legacy. Michigan: Michigan State University Press; 1988.

Jonas H. The imperative of responsibility: in search of an ethics for the technological age. Chicago: The University of Chicago Press; 1984.

Beecher HK. Ethics and clinical research. The New England Journal of Medicine. 1966; 16:1354-1360.

Olivé L. Epistemologia na ética e nas éticas aplicadas. In: Garrafa V; Kottow M; Saada A, organizadores. Bases conceituais da bioética, enfoque latino-americano. São Paulo: Editora Gaia; 2006.

Kuhn TS. O Caminho desde a estrutura. São Paulo: Editora Unesp; 2003.

Feyerabend PK. Diálogos sobre o conhecimento. São Paulo: Perspectiva; 2008.

Bobbio N. Teoria geral da política. A filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Editora Campus; 2000.

Olivé L. El bien, el mal y la razón. Facetas de la ciencia y de la tecnología. México: Paidós; 2000.

Rossi P. Naufrágios sem espectador. A idéia de progresso. São Paulo: Editora UNESP; 2000.

Hume D. Tratado da natureza humana. São Paulo: Unesp/Imprensa Ofi-cial; 2000.

Mayor F. Ciência e poder hoje e amanhã. In: Mayor F; Forti A. Ciência e poder. Campinas: Papirus; 1998.

Forti A. Introdução. In: Mayor F; Forti A. Ciência e poder. Campinas: Papirus; 1998.

Ferrarotti F. A Revolução industrial e os novos trunfos da ciência, da tecnologia e do poder. In: Mayor F; Forti A. Ciência e poder. Campinas: Papirus; 1998.

Schramm FR. Bioética e moralidade das biotecnologias. Rio de Janeiro: Interciência; 1999.

Cómo citar

Rojas, M., & Cornelli, G. (2010). (Bio)Ética e (Bio)Tecnologia. Revista Brasileira De Bioética, 6(1-4), 115–138. https://doi.org/10.26512/rbb.v6i1-4.7847

Número

Sección

Artigos de Atualização