LIMITES E POTENCIALIDADES PARA A EXPANSÃO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS DE ERVA-MATE E DE FRUTÍFERAS NO ALTO URUGUAI GAÚCHO

Autores/as

  • Ulisses Pereira de Mello UFFS
  • Fábio Dal Soglio Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v15i1.23098

Palabras clave:

Agroecologia, Sistemas biodiversos, Agricultura familiar, Soberania alimentar

Resumen

Sistemas agroflorestais (SAFs) contribuem para moderação do clima e produção sustentável de alimentos. Na Região do Alto Uruguai do RS, há experiências com SAFs desde os anos 2000. Contudo, é lenta a adoção desses sistemas por mais agricultores. Neste trabalho demonstra-se os limites e potencialidades para a adoção de SAFs na região. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 18 atores, entre agricultores, tarefeiros e técnicos, em quatro municípios da região. Aspectos limitantes incluem os conflitos ocorridos na implantação dos SAFs e a saída dos jovens do campo, o que fragiliza as unidades de produção. Por outro lado, os SAFs já implantados são novidades que encorajam para sua maior adoção na região. O Circuito Sul de Comercialização da Rede Ecovida é, também, um aspecto favorável. Considerando os repertórios culturais dos agricultores e novas interfaces para trocas de conhecimento, há um bom potencial para expansão dos SAFs nessa região.

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Biografía del autor/a

Fábio Dal Soglio, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1982), mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1988), doutorado em Fitopatologia - University of Illinois at Urbana-Champaign (1995), e especialização em Melhoramento de Plantas pela Universide de Wageningen - Holanda (1992). Atualmente é Professor Titular aposentando da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atuando junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR/UFRGS), que coordenou de 2010 a 2012. Foi editor chefe da Revista Brasileira de Agroecologia entre 2006 e 2014 e editor-chefe da Revista cadernos de Agroecologia de 2010 a 2015. Foi presidente da Associação Brasileira de Agroecologia de 2004 a 2007, e 2o.Vice-Presidente em 2008 e 2009. Tem experiência nas áreas de Desenvolvimento Rural, Agroecologia e Agronomia, atuando em ensino, extensão e pesquisa em Agroecologia e Desenvolvimento Rural. Entre 2006 e 2007 foi representante da sociedade civil como especialista em Agricultura familiar junto à Comissão Tecnica Nacional de Biossegurança - CTNBio. Entre 2013 e 2015 foi membro da Comissão Técnica do Macro Programa 6 da EMBRAPA. 

Publicado

2020-03-26

Número

Sección

Artículos