Estrutura diamétrica de Dipteryx alata vog. em áreas com diferentes níveis de extração de frutos e antropização

Autores

  • Laise Cristina Souza Magalhães Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Rogério Rodrigues Faria Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Geraldo Alves Damasceno-Junior Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v7i3.49385

Palavras-chave:

ecologia aplicada, Cerrado, recursos florestais

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar a estrutura diamétrica de Dipteryx alata, em lotes de assentamentos rurais sob diferentes intensidades de colheita dos frutos. Em cada lote foram dispostas três parcelas de 50 x 50m, nas quais todos os indivíduos de D. alata foram medidos o diâmetro à altura da base. O coeficiente de Liocourt “q” foi calculado para cada classe de diâmetro para verificar se é constante a freqüência de uma classe para a seguinte. Foram medidos 894 indivíduos, sendo 162 na área 1; 365 na área 2; 225 na área 3 e 142 na área 4. Os dados de freqüência demonstraram para todos os lotes que a menor classe de diâmetro foi mais freqüente, e ausência de indivíduos em algumas das classes intermediárias de diâmetro. O lote que mais se aproximou ao modelo de “J” invertido foi o controle. Cada tipo de lote apresentou estruturas diamétricas distintas e, essas diferenças foram principalmente observadas nas classes intermediárias de diâmetro, sendo um indicativo de perturbação. No lote 2 foi observado maior número de indivíduos regenerando, o que pode indicar um efeito de proteção por parte dos proprietários do lote.

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Publicado

2012-12-30

Edição

Seção

Artigos