Agricultores familiares e a traça-das-crucíferas: reconhecimento, controle e dificuldades: agricultores familiares e a traça-das-crucíferas
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v15i5.50176Palabras clave:
Brassicaceae, Couve, Etnoconhecimento, Extensão RuralResumen
Plutella xylostella (traça-das-crucíferas) é a principal praga que danifica a couve (Brassica oleracea L.) e, quando mal controlada, pode comprometer toda a produção. O objetivo deste estudo foi realizar um diagnóstico das práticas de controle da P. xylostella adotadas pelos agricultores familiares que cultivam couve nos municípios de Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, visando gerar conhecimento que eleve o consumo de hortaliças, como alimentospromotores de saúde. Esses municípios somados, produzem 143 toneladas de couve, sendo quase em sua totalidade produzido por agricultores familiares. Foram selecionados 42 produtores que responderam ao questionário proposto e verificou-se que o método de controle mais utilizado é o químico, seguido do biológico. Com relação ao controle químico, ele ocorre com o uso de 28 produtos comerciais, sendo apenas 10 registrados, e essa atividade expõe os produtores ao contato direto com agrotóxicos durante a aplicação dos produtos. Aliado a isso, os EPIs ainda foram utilizados indevidamente, embora conheçam sua importância. Controles alternativos, como o uso de extratos botânicos e/ou componentes alternativos são conhecidos, mas pouco utilizados e são várias as dificuldades relatadas para controlar a traça
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