Editorial RBA v.5 n.2 (2010)
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v5i2.49090Abstract
A função de uma teoria – ou em um sentido mais amplo – de um paradigma – é a de informar o objeto de pesquisa. É por essa razão, que sabemos que os conceitos não são reais, ou, em outras palavras, concretos, mas formas de nomear a realidade. E, é através da relação entre teorias e conceitos, que surgem as metodologias – verdadeiras peneiras – que utilizamos para as nossas pesquisas e reflexões científicas. No entanto, o mundo que abordamos com nossas teorias e conceitos não é um objeto estático, mas dinâmico e caracterizado por avanços e permanências. É por isso que a Ciência está sempre – ou deveria estar – em transformação. Afinal, fazer Ciência é um processo de construção e não um processo construído. A melhor evidência dessa afirmação é que, muitas vezes, consensos cristalizados são desfeitos apenas com uma mudança paradigmática, ou seja, pela inserção de novas variáveis e por novos ângulos de abordagem ou metodologias.Downloads
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