Alelopatia de espécies de cobertura na inibição de plantas daninhas na cultura do milho
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v4i3.49043Palabras clave:
Zea mays, Bidens sp., Digitaria spp., Trifolium vesiculosum, Raphanus sativus, Lolium multiflorum, Brassica napusResumen
Alelopatia no controle de plantas daninhas reduz custos de produção e riscos de contaminação ambiental e humana pelo uso de herbicidas. Foram investigados efeitos alelopáticos sobre milhã e picão-preto a) de concentrações de extratos da parte aérea, planta inteira e sistema radicular de culturas de cobertura b) de níveis de palha das culturas de cobertura, incorporadas ou não ao solo c) de espécies vegetais, associados às práticas de manejo da cobertura, em milho. Em laboratório, extratos de nabo-forrageiro e parte aérea das plantas de coberturas são a principal fonte de aleloquímicos. Em casa de vegetação, a palha de azevém proporciona redução no crescimento de milhã, e para picão-preto, nabo-forrageiro ou canola apresentam maior redução. A palha na superfície do solo reduz o crescimento de milhã e picão-preto, comparado à incorporação ao solo. No campo, o maior controle de plantas daninhas e crescimento da cultura do milho ocorreram para o azevém dessecado com glyphosate ou paraquat. O manejo da cobertura na produtividade de grãos depende da espécie utilizada. O uso de nicosulfuron aumentou a produtividade do milho, independentemente da cobertura ou manejo.
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