Do extrativismo ao cultivo intensivo do açaí (Euterpe oleraceae Mart.) no estuário amazônico: perda de diversidade florística e riscos do monocultivo

Autores

  • César Teixeira Donato de Araújo Universidade Federal do Pará
  • Lívia de Freitas Navegantes-Alves Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil,

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v10i1.49776

Palavras-chave:

Amazônia, Sistema de produção, Várzea, Baixo Tocantins

Resumo

A importância adquirida pelo açaí para os ribeirinhos na última década gerou mudanças no sistema de manejo de açaizais nativos. Assim, o objetivo deste trabalho foi de identificar os diferentes tipos de manejo de açaí praticados pelos ribeirinhos, caracterizá-los quanto às práticas produtivas, e relacioná-los com a diversidade florística no Projeto de Assentamento Agroextrativista Ilha Mamangais, no Pará. Para tanto, utilizou-se de questionário, entrevistas semiestruturadas, inventário florístico, tipologia e análise estatística. Os resultados apontaram três tipos de sistema de manejo de açaí: produção de açaí com manejo leve; produção de açaí com manejo moderado; produção de açaí com manejo intensivo. No geral, observou-se uma tendência de intensificação da produção de açaí. Em relação às práticas, aquelas que mais influenciaram a diversidade de espécies foram o raleamento e o enriquecimento. As espécies mais citadas foram o facão (Clitoria fairchildiana), como benéfica ao açaizal, e a ucuúba (Virola surinamensis) como prejudicial para o açaizal. Os resultados sugerem o risco de desaparecimento de algumas espécies e tendência ao monocultivo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2015-11-16

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.