La construcción del signo “indigente” en el discurso de las instituciones estatales de la Ciudad de Buenos Aires
Palavras-chave:
análise crítica do discurso. metodologia qualitativa. programa de emergência social. signo “indigentel”. construção discursiva.Resumo
Este trabalho parte de uma investigação na que se analisou linguisticamente o papel do discurso oral na construção de vínculos entre os integrantes de um programa de emergência social do Governo da Cidade de Buenos Aires. Essa análise evidencia um conflito entre os profissionais que o integram (trabalhadores sociais e psicólogos). Este conflito tem a ver com o valor a ser atribuído ao signo “indigente”. Além do seu significado histórico, os trabalhadores sociais atribuem-lhe o valor de “despossuído” e os psicólogos o de “psicótico”. Partimos dessa disputa para analisar, desde o âmbito teórico da Análise Crítica do Discurso e por meio de uma metodologia qualitativa (Fairclough & Wodak, 1997), quais são as estratégias discursivas com que é construída a figura do “indigente” nos relatórios de caso realizados por ditos profissionais. Depois, essas estratégias discursivas são interpretadas dentro do campo das práticas sociais que as contêm e as sustentam.
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