The construction of women in multiple contexts: meta-reflexivity in the paradigms of performance, micro resistance and agency
DOI:
https://doi.org/10.35956/v.21.n1.2021.p.127-146Keywords:
Genre. Interaction. Metareflexivity. Performance. Microresistance. Agency.Abstract
This study focuses on the relationship between gender and interaction in multiple contexts. It is based on a meta-reflexive activity, on the language of women and their role in social interaction, in contrast with studies carried out in specific contexts within the scope of the Research Group “Language, culture and work” (CNPq/PUC-Rio), from a Brazilian university. Its theoretical paradigms are those of difference/domination, performance, micro resistance, and agency. We selected two of the researches conceived in the group to analyze the performance/emotion-based language manifestations of a woman with breast cancer and her markedly active journey; and a peripheral woman who calls for legal services to protect her undeservedly imprisoned son, in micro-movements of resistance to the exclusions imposed on him. The results indicate that women are not guided by the difference/domination paradigm. They tend to question their realities and to be agentive in their social practices.
Downloads
References
Ahearn, L. M. 2000. Agency. Journal of Linguistic Anthropology, 9 (1-2): 12-15.
Ahearn, L. M. 2001. Language and Agency. Anual Review of Anthropology. 30: 109 -137.
Amaral, R. M. 2018. “De lagarta a borboleta”: Protagonismo de mulheres com câncer de mama em redes sociais. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem). Rio de Janeiro. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Asad, T. 2000. Agency and pain: An exploration. Culture and Religion, 1(1), 29 – 60.
Austin, J. L. [1962] 1990. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Trad. Danilo Marcondes de Souza Filho. Porto Alegre: Artes Médicas. [How to do things with words. London: Oxford Univ. Press].
Bastos, L. C. 2008. Diante do sofrimento do outro: narrativas de profissionais de saúde em reuniões de trabalho. Calidoscópio, 6 (2): 76-85.
Brandão, T. O. e Germando, I. M. P. 2009. Experiência, memória e sofrimento em narrativas autobiográficas de mulheres. Psicologia & Sociedade. 21 (1): 5-15.
Bruner, J. 1994. Life as a narrative. Em A. H. Dyson e C. Genishi (eds.). The need for story: cultural diversity in classroom and community. Illinois: NCTE Editorial.
Butler, J. [1990] 2003. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Cameron, D. 1995. Rethinking language and gender studies: some issues for the 1990s”. Em S. Mills (ed.). Language and gender: interdisciplinary perspectives. London: Longman. pp. 31-44.
Cameron, D. [1998] 2005. Why is language a feminist issue? Em D. Cameron (ed.). The feminist critique of language: a reader. London and New York: Routledge. pp. 1-21.
Cameron, D. (ed.). [1998] 2005. The feminist critique of language: a reader. 2nd.[rev.] London and New York: Routledge.
Cameron, D. 2005. Language, gender, and sexuality: Current issues and new directions. Applied
Linguistics, 26(4): 482–502.
Coates, J. 1997. Competing discourses of femininity. Em R. Wodak e H. Kotthoff (eds.) Communicating
gender in context. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins. Cap. 3, pp. 285-314.
Correa, D. A. 2017. Sobre o protagonismo na linguagem escrita e novos modos de interação.
RBLA, 17 (4): 641-66.
Cortez, C. M. 2011. Narrativas de agentes comunitárias de saúde e de moradores de Vila Rosário:
práticas profissionais e discursivas no atendimento à tuberculose. Dissertação (Mestrado em Estudos da
Linguagem). Rio de Janeiro. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Denzin, N. e Lincoln, Y. S. [2003] 2006. 2ed. O planejamento da pesquisa qualitativa. Teorias e
abordagens. Porto Alegre: Artmed.
Duranti, A. 2004. Agency in Language. Em A. Duranti (ed.). A Companion to Linguistic Anthropology.
Malden, MA: Blackwell, pp. 451-473.
Ellis, C. e Bochner, A. P. 2000. Autoethnography, Personal Narrative, Reflexivity: Researcher as Subject.
Em N. K. Denzin e Y. S. Lincoln (eds). Handbook of qualitive research. London: Sage Publication.
Fernandes, M. A. 2011. Famílias e construção da identidade social dos moradores de Vila Rosário.
Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem). Rio de Janeiro. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Giddens, A. [1990] 1991. As conseqüências da modernidade. Trad. de Raul Fiker. São Paulo: Editora UNESP
Gee, J.P. 1990. Social Linguistics and literacies: Ideology in discourses. Bristol, PA: The Falmer Press.
Giora, R. 2002. Theorizing gender. Feminist awareness and language change. Em B. Baron e H. Kotthoff (eds.). Gender in interaction. Perspectives on femininity and masculinity in ethnography and discourse. Amsterdam/ Philadelphia: John Benjamins. pp. 329-347.
Harré, R. 1998. The singular self: an introduction to the psychology of personhood. London: Sage.
Henley, N. M. e Kramarae, C. 1991. Gender, power, and miscommunication. Em N. Coupland; H. Giles; J. M. Wiemann (eds.) Miscommunication and problematic talk. Newbury Park/ California: Sage Publications. pp.18-43.
Holmes, J. e Meyerhoff, M. 2003. Different voices, different views: an introduction to current research in language and gender. Em J. Holmes e M. Meyerhoff (eds.). The Handbook of Language and Gender. Maiden, MA: Blackwell Publishing Ltd. pp. 1-18
Kendall, S. e Tannen, D. 2001. Discourse and gender. Em D. Schiffrin e D. Tannen e H. Hamilton (eds.). The Handbook of Discourse Analysis. Malden, Massachusetts: Blakwell Pub., pp. 548-567.
Kitzinger, C. 2002. Doing feminist conversation analysis. Em P. Mcllvenny (ed.). Talking gender and sexuality. Amsterdam: John Benjamins. Chapter 2, pp. 49-77.
Kozinets, R. 2014. Netnografia: Realizando pesquisa etnográfica online. Porto Alegre: Penso.
Kress, G. 1989. “Speech and speakers: the formation of individuals in discourse and genre”. Em G. Kress. Linguistic processes in sociocultural practice. Oxford: Oxford University Press. Chap. 2, pp. 33-51.
Labov, W. 1997. Some further steps in narrative analysis. Journal of Narrative and Life History, 7(1-4): 395 – 415.
Lakoff, R. 1973. Language and woman’s place. Language in Society, 2(1): 45-80.
Linde, C. 1993. Life Stories. New York: Oxford University Press.
Lívia, A.; Hall, K. 1997. “‘It’s a girl’: Bringing performativity back to linguistics”. Em A. Lívia e K. Hall (eds). Queerly phrased: Language, gender and sexuality. New York: Oxford University Press. pp. 3-18.
Lorde, A. [1980, 1984] 2019. Idade, raça, classe e sexo: as mulheres redefine a diferença. Em A. Lorde. Irmã outsider: ensaios e conferências. Trad. Stephanie Borges. Belo Horizonte: Autêntica. pp. 141-54
Maltz, D. N.; Borker, R. A. 1982. A Cultural approach to male-female miscommunication. Em J.J. Gumperz (ed.). Language and social identity. Cambridge, Cambridge University. pp.196-216.
Marcus, G. E. 1995. Ethnography in/of the World System: The Emergence of Multi-Sited Ethnography. In: Annual Review of Anthropology 24:95-117.
Martins Ferreira, D. M. 2017. Do semelhante ao mesmo, do diferente ao semelhante: sujeito, ator, agente e protagonismo na linguagem. RBLA, v. 17, n. 4, pp. 619-640.
Mcllvenny, P. 2002a. Introduction. Em P. Mcllvenny (ed). Talking gender and sexuality. Amsterdam: John Benjamins. Chapter pp. 1-48.
Mcllvenny, P. 2002b. Critical reflections on performativity and the ‘un/doing’ of gender and sexuality in talk. Em P. Mcllvenny (ed). Talking gender and sexuality. Amsterdam: John Benjamins. Chapter 4, pp. 113-149.
Mendes, T. R. S. 2013. Narrativas de experiências de jovens universitários com dislexia: Construções de si e do outro nos contextos da escola e da família. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem).
Rio de Janeiro. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Nogueira, M. O. 2018. Narrativas, prática profissional e ética social: negociação e coconstrução de identidades. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem). Rio de Janeiro. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Oliveira, T. L. de. 2006. Teoria Queer e estigma: a construção de performances homoafetivas em narrativas de histórias de vida. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem). Rio de Janeiro. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Ostermann, A. C. e Fontana, B. (orgs) 2010. Linguagem, gênero, sexualidade: clássicos traduzidos. São Paulo: Parábola Editorial.
Pereira, M. G. D. 2009. A construção de identidades socioculturais: uma mudança de paradigma? Em M. G. D. Pereira; C. R. P. Bastos; T. C. Pereira (orgs). Discursos socioculturais em interação. Rio de Janeiro: Garamond. Cap. 18, P. 541-575.
Pereira, M. G. D. 2011. Resenha/ Review. Em A. C O. Ostermann; B. Fontana (Orgs.) Linguagem, gênero, sexualidade: clássicos traduzidos. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. 166 p. D.E.L.T.A., 27:2:377-387.
Pereira, M. G. D.; Cortez, C. M. 2011. Narrativas como práticas de agentes comunitárias: a fala ‘no’ e ‘sobre’ o trabalho em uma reunião sobre o tratamento da tuberculose. Calidoscópio, 9 (2): 80-95.
Pereira, M. G. D.; Cortez, C. M. 2013. Agência e performance em narrativas sobre o tratamento da tuberculose em Vila Rosário: projeções do “eu” avaliativo e agentivo. Em J. P. Pinto e B. F. Fabrício (orgs). Exclusão social e microrresistências: a centralidade das práticas discursivo-identitárias. Goiânia: Cânone Editorial. p. 204-234.
Pinsk, C. B. 2009. Estudos de Gênero e História Estudos de Gênero e História Social. Estudos Feministas, Florianópolis, 17(1): 296, janeiro-abril.
Pinto, J. P.; Fabrício, B. F. 2013. Exclusão e microrresistências: a centralidade das práticas discursivo- identitárias. Goiânia: Cânone Editorial.
Resende, V. M. 2017. [Disponível na internet em https://www.researchgate.net/publication/ 322835373]. Decolonizar os estudos críticos do discurso: por perspectivas latino-americanas.
Conferência proferida no XII Congresso Internacional da Associação Latino-Americana de Estudos do Discurso - ALED. Aula Magna, Centro de Extensão, em 18 de outubro de 2017. Santiago: Universidad Católica de Chile. [Consulta: 15 de janeiro de 2021].
Ribeiro, B. T.; Pereira, M. G. D. 2002. A noção de contexto na análise do discurso. Veredas, 6 (2): 49-67.
Sacks, H; Schegloff, E. A. e Jefferson, G. 1974. A simplest systematic for the organization of turn-taking for conversation. Language, 50(4):696-735.
Tannen, D. 1990. Different words, different worlds. You just don’t understand: woman and men in conversation. New York: Morrow.
Tannen, D. 1993. The Relativity of linguistic strategies: rethinking power and solidarity in gender and dominance. Em D. Tannen (ed.) Gender and conversational interaction. New York: Oxford University Press. pp. 165-88.
Vivas, M. A. [2005] 2017. “Literatura mulherzinha”: a construção de feminilidades nas tirinhas da série Mulheres Alteradas de Maitena. Curitiba: Apris.
Watson, D. R.; Weinberg, T. S. 1982. Interviews and the interactional construction of accounts of homosexual identity. Social Analysis 11: 56-78.
Wodak, R. 2015. Gender and Language: cultural Concerns. Em J. D. Wright (Editor-in- -chief ). International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences, 2nd edition, v. 9. Oxford: Elsevier. pp. 698–703.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Maria Das Graças Dias Pereira, Mayara de Oliveira Nogueira, Renata Martins Amaral
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
The authors retain the copyright and guarantee RALED the right to be the first publication of the work as well as a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with recognition of authorship and the initial publication in this journal.