O paradigma Cidade Jardim e o planejamento metropolitano em Londres (1898 - 1944)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n28.2020.02

Palavras-chave:

Planejamento Metropolitano, Cidade Jardim, Londres, Howard, Abercrombie

Resumo

As formas de planejamento metropolitano de maneira recorrente se inserem na esfera das utopias. Das primeiras experiências, como o paradigma cidade-jardim às condicionantes que se apresentam hoje, tem sido alvo de diversas pesquisas e análises. Contudo, do ponto de vista historiográfico, método utilizado nesta pesquisa, a circulação de algumas ideias e conceitos não foi tão explorada, entre eles o que convencionamos denominar planejamento metropolitano. Assim, o metropolitano tem sido estudado sob seus aspectos econômicos, sociais, demográficos, ambientais, entre outros, entretanto, como a ideia de planejamento nesta escala circulou e foi incorporado aos estudos e legislação, permanece um caso a ser aprofundado. Neste texto o objetivo é relacionar dito recorte de planejamento, sua origem e relação com à cidade jardim, se atendo ao caso britânico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Julio Cesar Botega do Carmo, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Geógrafo e arquiteto-urbanista. Doutor em Arquitetura e Urbanismo. Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Referências

ABERCROMBIE, Patrick. Greater London Plan. Londres, His Majesty's Stationery Office, 1944.

ASCHER, François. Métapolis: acerca do futuro das cidades. Oeiras, Ed. Celta, 1998.

BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis, Vozes, 2004.

BRESCIANI, Maria Stella Martins. Metrópoles: As faces do monstro Urbano (as cidades no século XIX). Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH. set./abr, 1984.

CALABI, Donatella. História do urbanismo europeu: questões, instrumentos, casos exemplares. São Paulo: Perspectiva, 2012.

CATALÁ, Rafael García. Crecimiento Urbano y el Modelo de Ciudad. ACE: Arquitectura, Ciudad y Entorno [on-line]., Ano 4, núm. 12 Fevereiro. P. 159-167, 2010. Disponível em https://upcommons.upc.edu/bitstream/handle/2099/8557/ACE_12_SN_40.pdf?sequence=7 acesso em julho de 2015.

CIAM. Carta de Atenas. 1933. Disponível em http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Atenas%201933.pdf acesso em março de 2016.

CULLINGWORTH, Barry; NADIN, Vincent. Town and Country Planning in the UK. Routledge, 14 ed., Londres, 2006.

ENGELS, Friedrich. A Grande Cidade. In: ENGELS, F. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, p. 67-116, 2008

FREESTONE, Robert; HAMNETT, Sthefhen. (Eds). The Australian Metropolis. Sydney, Allen and Unwin, 2000.

GEDDES, Patrick. Cidades em Evolução. Campinas, Papirus, 1994.

HALL, Peter. Cidades do Amanhã - Uma história intelectual do planejamento e do projeto urbanos no século XX. São Paulo, Perspectiva, 2013.

HOWARD, Ebenezer. To-Morrow: A Peaceful Path to Real Reform. Londres, Swan Sonnenschein & Co, 1898.

LUCCHESE, Maria Cecília. Em defesa do planejamento urbano: ressoná‚ncias britá‚nicas e a trajetória de Harry James Cole. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo), USP, São Carlos, 2009.

OSBORN, Frederick J. Introdução. In: HOWARD, Ebenezer. Garden cities of Tomorrow. Londres, Faber & Faber. 1965, publicado originalmente em 1902.

SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Capitalismo e Urbanização. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1991.

SUTCLIFFE, Anthony. Metropolis 1890-1940 Mansell, London, 1984.

UNWIN, Raymond. Nothing Gained by Overcrowding! How the Garden City Type of Development May Benefit Both Owner and Occupier. 1912. P. S. KING & SON, Orchard House, Westminster, the Garden Cities & Town Planning Association. Disponível em http://www.tcpa.org.uk/data/files/Nothing_Gained_By_Overcrowding.pdf acesso em julho de 2015.

Downloads

Publicado

10-08-2020

Como Citar

Carmo, J. C. B. do. (2020). O paradigma Cidade Jardim e o planejamento metropolitano em Londres (1898 - 1944). Paranoá, 13(28). https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n28.2020.02

Edição

Seção

Teoria, História e Crítica