O comportamento da migração feminina no Brasil: uma análise a partir dos dados produzidos pelo OBMigra

Autores

  • Tania Mara Passarelli Tonhati Universidade de Brasília (UnB)
  • Lorena Pereda Cordova OBMigra

Palavras-chave:

Mulheres migrantes, Mulheres solicitantes da condição de refugiadas, Mulheres refugiadas, Brasil, OBMigra

Resumo

O perfil da migração para o Brasil foi predominantemente masculina entre os anos de 2010 e 2018, ano que iniciou um aumento na chegada de mulheres imigrantes no país. O crescimento do fluxo migratório feminino torna-se perene nos anos subsequentes. Em 2022, o processo de feminização das migrações no país parece estabelecido e fica ainda mais complexo ao se observar também, que com a chegada de mais mulheres, temos um aumento no número de crianças e adolescentes. Com o intuito de contribuir para essa discussão, esse artigo procurou analisar a dinâmica e características da feminização das migrações no Brasil, a partir dos dados produzidos pelo OBMigra, ao longo dos seus dez anos de existência. Nosso objetivo foi responder principalmente às seguintes perguntas: Como foram os números de registros de mulheres na Polícia Federal? Como ficam as solicitações da condição de refugiada e os reconhecimentos de refúgio? Quais as principais atividades laborais das mulheres imigrantes? Em síntese, os dados demonstram esse crescimento numérico nos registros de mulheres imigrantes tanto para residência quanto na solicitação de refúgio e um aumento da presença delas no mercado de trabalho no país.

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Publicado

2024-11-15

Como Citar

Tonhati, T. M. P., & Pereda Cordova, L. (2024). O comportamento da migração feminina no Brasil: uma análise a partir dos dados produzidos pelo OBMigra . Périplos: Revista De Estudos Sobre Migrações, 8(1). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/obmigra_periplos/article/view/51906