Mulheres haitianas no sistema de saúde brasileiro: a importância da interpretação comunitária

Autores

  • Susana Martínez Universidade de Brasília, Brasil
  • Kenderloude Siméon Universidade de Brasília, Brasil
  • Gabriela Carvalho Teixeira Conselho Estadual dos Direitos dos Refugiados, Migrantes e Apátridas do Paraná (CERMA-PR), Brasil

Palavras-chave:

Mulheres haitianas, Migração internacional, Multilinguismo, Serviços de saúde, Interpretação comunitária

Resumo

A diversidade dos fluxos migratórios no Brasil nas últimas décadas amplia as situações de multilinguismo, as quais desafiam os serviços públicos brasileiros. Este artigo reflete como a interpretação comunitária facilita o acesso à saúde e melhora o atendimento das mulheres haitianas na rede de saúde pública do Distrito Federal, garantindo-lhes uma saúde de qualidade. Foram analisadas as observações participantes das autoras no atendimento e no acompanhamento como mediadoras sociolinguísticas e transculturais de mulheres haitianas em diversos serviços de saúde em dois períodos diferentes: entre fevereiro de 2019 e março de 2020, e entre abril de 2022 e fevereiro de 2023. Os resultados da pesquisa mostraram a importância de incorporar os serviços de interpretação comunitária no SUS, como forma de garantir os direitos das pessoas imigrantes à saúde, uma vez que potencializam o diálogo entre usuária e profissional de saúde, bem como a compressão das redes de saúde no Brasil.

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Publicado

2023-12-21

Como Citar

Martínez, S., Siméon, K., & Carvalho Teixeira, G. (2023). Mulheres haitianas no sistema de saúde brasileiro: a importância da interpretação comunitária. Périplos: Revista De Estudos Sobre Migrações, 7(2). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/obmigra_periplos/article/view/48654