Memórias de uma migrante transgênero entre Paraguai e Argentina
Palavras-chave:
Migração, Memória, Juventude, Identidade de Gênero, Travestis/transResumo
Este artigo dialoga com os estudos de migração e gênero para compreender, a partir de um olhar retrospectivo, a relação entre mobilidades, sexualidades e identidade. Por meio da entrevista etnográfica, indagamos a memória como disparador para pensar como as mobilidades impactam na construção de identidades dissidentes da heteronorma. Abordamos, a partir do relato biográfico, a história de Génesis, a primeira mulher transexual do Paraguai que obteve seu documento com a lei de identidade de gênero na Argentina. Reconstruímos suas experiências em torno de vários trânsitos geográficos, de idade e de gênero entre o país de origem e o de destino. Em sua história há evidências de múltiplas violências sofridas diante da criminalização da pobreza, xenofobia e transfobia. No entanto, isso não implica um fracasso do projeto migratório, mas sim que as redes foram fundamentais para fortalecer a identidade de gênero que ela construiu e defendeu desde a infância.
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