Entre compadres, comadres e conterrâneas que sabem curar: práticas de cuidados comunitários por parte de migrantes rurais da Bolívia em uma cidade da Patagônia argentina
Palavras-chave:
Migrações, Trajetórias de cuidados, Cuidados comunitários, Saúde, Práticas de sacralizaçãoResumo
Neste artigo descrevo e analiso práticas de cuidados comunitários desenvolvidas por um grupo de migrantes provenientes de regiões rurais da Bolívia, em uma cidade da Patagônia argentina. Desde uma perspectiva de conhecimento etnográfico e o trabalho de campo, desenvolvido entre os anos 2016 e 2019, evidencia-se a maneira como os cuidados são produzidos e compreendidos como categoria nativa e analítica. Observa-se a forma como a gestão da política sanitária concebe os cuidados para a saúde e interpela a prática de mulheres migrantes. Neste contexto, um grupo de migrantes falantes de quechua constituem particulares trajetórias de cuidados, onde se produzem práticas que, por momentos, entram em conflito com aquelas promovidas pelo sistema de saúde. Aqui, os cuidados comunitários transcendem a racionalidade moderna e biomédica, produzindo-se em uma rede de vínculos de sustentação da vida em suas dimensões materiais, afetivas e espirituais.
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