A Museologia Social e a Gestão Compartilhada como mobilidade para o resgate cultural afroreligioso em instituições museológicas
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v12i24.49465Palavras-chave:
Representação da cultura afro-religiosa, Afro Patrimonio, Gestão em Museus, Gestão compartilhada e colaborativa, Museologia socialResumo
Este artigo vislumbra uma reflexão sobre a representação da cultura afro-religiosa nos museus de Pelotas, utilizando a museologia social e a gestão compartilhada e colaborativa como possíveis caminhos para auxiliar nesta mobilidade cultural. A cidade de Pelotas, localizada no sul do Rio Grande do Sul, apresenta uma expressiva presença afro-brasileira desde a sua origem, no entanto, a representação dos negros nos museus da cidade se limita à associação do negro a escravidão, quando ocorre. Por intermédio de uma pesquisa realizada com os gestores dos principais museus e instituições da cidade e representantes religiosos, buscou-se compreender os principais motivos associados à ausência da representação da cultura afro nos museus e a identificação de problemáticas que orbitam o silenciamento do povo negro, dentre elas, a dificuldade em trabalhar com estes acervos nos discursos expográficos e culturais agenciados nesses espaços. Por esse motivo, este trabalho busca identificar quais são as principais dificuldades associadas ao tema, assim como apresentar o modelo de gestão compartilhada e colaborativa desenvolvido no Museu da República do Rio de Janeiro como um possível direcionamento para expandir a representação da cultural afro-religiosa na região.
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