Choveu gente no Sertão

primeiras impressões sobre o visitante do Parque Aza Branca

Autores

  • Mário Gouveia Júnior Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.26512/museologia.v3i6.16761

Palavras-chave:

Parque Aza Branca, Luiz Gonzaga, Museu, Estudo de Público

Resumo

Diante das ações implementadas pela Fundarpe junto ao Parque Aza Branca, localizado no município de Exu-PE, constatamos grande fluxo de visitantes aos espaços museais. Como a referida instituição não desenvolve estudos de público, fundamental para se conhecer o perfil do seu visitante, lançamo-nos nesta tarefa no intuito de obter maiores informações acerca do público que visita a referida instituição. Abordamos também a emergência dos museus como espaços de inclusão social e despertar para o protagonismo dos sujeitos na busca por sua identidade coletiva, bem como apresentamos breves discussões sobre memória e mediação museal. Para tanto, recorremos a uma bibliografia transdisciplinar, para nossa fundamentação teórica, às nossas observações de campo, e aos registros de visitação ao longo do ano de 2012, que foi marcado pelas celebrações do centenário de seu idealizador, Luiz Gonzaga.

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Biografia do Autor

Mário Gouveia Júnior, Universidade Federal de Pernambuco

Licenciado em História (UFPE); Especialista em Cultura Pernambucana (FAFIRE); Mestre em Ciência da Informação (UFPE); Doutorando em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais (UPORTO e Universidade de Aveiro)

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Publicado

2015-04-15

Como Citar

Gouveia Júnior, M. (2015). Choveu gente no Sertão: primeiras impressões sobre o visitante do Parque Aza Branca. Museologia & Interdisciplinaridade, 3(6), 221–236. https://doi.org/10.26512/museologia.v3i6.16761

Edição

Seção

Artigos