O auge das reconstruções de expografias e de museografias históricas após a crise do cubo branco moderno
DOI :
https://doi.org/10.26512/museologia.v5i10.17723Mots-clés :
Exposições, Museografia, Narrativas institucionaisRésumé
O texto do historiador da arte J-P. Lorente explora a história das exposições de arte e suas reapresentações, numa abordagem metodológica que relaciona História da Arte e Museologia. Diante de pesquisa realizada nos cenários europeus e americanos, o autor nos apresenta uma visão crítica das exposições de exposições, cuja artificialidade privilegia, em muitos casos, os aspectos expográficos e negligencia as peças. A questão posta, o autor reivindica para as reapresentações de exposições do passado uma reflexão crítica sobre suas museografias, dando a ver ao público distintos modos de exibir suas coleções. Não se trata de usar o passado para presumir o progresso alcançado por uma instituição, num jogo entre “antes” e “depois”. Pelo contrário, enfatiza-se, na era pós cubo branco, a convivência da conservação crítica de exposições históricas e, simultânea, a inovação contemporânea museográfica, numa maior pluralidade nas apresentações museológicas.
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