A Fotografia cient´ífica e as coleções vivas
MEMÓRIA E CIÊNCIA
DOI :
https://doi.org/10.26512/museologia.v5i9.17300Mots-clés :
Memória, fotografia, coleções vivasRésumé
Instrumentos científicos tem desempenhado papel fundamental para o desenvolvimento de pesquisas em ciências. Em 1890, os estudos de Hurter e Driffield sobre a sensitometria das emulsões fotográficas estabeleceram as bases científicas para a utilização da fotografia em trabalhos de pesquisa científica. A padronização do sistema fotográfico possibilitou utilizá-lo para observar, medir e calcular. Desta forma a fotografia científica permitiu um avanço significativo nas pesquisas junto a coleções vivas. E, com o desenvolvimento da fotografia digital associada à tecnologia digital, a definição de coleções vivas que, inicialmente, se referia somente à s coleções vivas cultivadas ou domesticadas, como, por exemplo, à s dos Jardins Botânicos, Jardins Zoológicos e Coleções de microrganismos, engloba atualmente também os ecossistemas e habitats naturais com toda a sua biodiversidade. Acervos fotográficos históricos e contemporâneos presentes em instituições de pesquisa e museus de ciência e tecnologia constituem importantes documentos para a pesquisa na elaboração de projetos de preservação de habitats naturais, de recuperação de áreas degradadas e de utilização sustentada dos recursos naturais.