A tela digital e a experiência do museu na era da intermediação eletrônica.
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v10iEspecial.36801Palavras-chave:
História da Arte, Museus, Patrimônio Cultural, Cibercultura, Tela DigitalResumo
Até o final do século XX, as tecnologias da memoria se limitavam à utilização de meios analógicos como suporte para a preservação e transmissão do passado. Com a crescente presença do formato digital no âmbito cultural, a gestão da memória passa a contar com a administração de arquivos numéricos e bases de dados. Nos museus e centros culturais da atualidade, o desenvolvimento veloz de tecnologias destinadas a digitalizar coleções e intermediar o contato do espectador contemporâneo com o patrimônio histórico e cultural suscita uma reconfiguração contundente, tanto nas práticas laborais, quanto nos modelos expositivos atuais. Entre diversos tipos de aparelhos digitais tecnológicos para comunicação e interatividade, a tela tátil dos telefones celulares reclama a atenção e demanda a participação do observador contemporâneo, ao mesmo tempo que gera possibilidades de contemplação e reflexão sobre o conteúdo apresentado que transcendem a materialidade do objeto.
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