A musealização da performance
materialidades de uma arte efêmera
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v9i18.34543Palabras clave:
Arte da performance. Live Art. Musealização. Mediação Cultural. Materialidades.Resumen
Nos últimos anos a arte da performance, constitutivamente resistente quanto à quietude das obras colecionáveis, exibíveis e comercializáveis, vem sendo acolhida pelas instituições à s quais antes se opunha. Nesse sentido, o artigo pretende compreender os diversos atores e processos correspondentes à presença da performance nos museus, bem como as inflexões provocadas pela admissão da performance nesses espaços. Para tanto, no plano analítico, retomaremos o conceito de emaranhamentos (meshworks) proposto pelo antropólogo britânico Tim Ingold; e a aquisição da performance Good Feelings in Good Times de Roman Ondák, pela Tate Modern, como caso empírico. Espera-se, com esse arranjo, que possamos responder algumas das insuficiências das perspectivas de campo e mundo da arte, no que diz respeito à musealização da performance. Visto que, como será demonstrado, pensá-la significa, de certo modo, seguir trajetórias distribuídas em tempos e lugares que ultrapassam e redefinem as “fronteiras” do domínio estritamente artístico.
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