O profissional atuante na preservação audiovisual

Autores

  • Ines Aisengart Menezes

DOI:

https://doi.org/10.26512/museologia.v8i15.24668

Palavras-chave:

Preservação Audiovisual. Patrimônio Audiovisual. Preservacionista Audiovisual. Arquivista Audiovisual. Profissionalização.

Resumo

Este artigo apresenta um histórico acerca do recente desenvolvimento da área de preservação do patrimônio audiovisual brasileiro e aborda os desafios existentes, sobretudo no que concerne à profissionalização. Os profissionais que atuam na preservação do patrimônio audiovisual não contam com reconhecimento nem com regulação de sua profissão pelo Ministério do Trabalho. Não há um programa específico para formação na área e a nomenclatura da profissão ainda não conta com consenso da categoria. Este artigo evidencia a fragilidade da profissão e do patrimônio audiovisual brasileiro no momento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BEZERRA, Laura. A Unesco e a Preservação do Patrimônio Audiovisual. In: Anais V ENECULT. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.

BEZERRA, Laura. Políticas para a preservação audiovisual no Brasil (1995-2010) ou: “Para que eles continuem vivos através de modos de vê-los”. 2014. Tese (Doutorado). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2014.

BEZERRA, Laura. A preservação audiovisual no Brasil contemporâneo. HEFFNER, H; D’ANGELO, Raquel H; D’ANGELO, Fernanda H. (orgs.). Reflexões sobre a pre-servação audiovisual 2016-2015: 10 anos da CineOP. Ouro Preto: Universo, 2015. p.28-30.

COELHO, Fernanda. A Experiência Brasileira na Conservação de Acervos Audiovisu-ais. Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

COELHO, Fernanda. A conservação audiovisual no Brasil: apontamentos, conquistas e desafios. HEFFNER, H; D’ANGELO, Raquel H; D’ANGELO, Fernanda H. (orgs.). Reflexões sobre a preservação audiovisual 2016-2015: 10 anos da CineOP. Ouro Preto: Universo, 2015. p.116-119.

CINEARTE, Editorial. Rio de Janeiro, ano IV, n. 154, 1929, p.7.

COSTA, Alessandro. Gestão arquivística na era do cinema digital: formação de acervos de documentos digitais provindos da prática cinematográfica. 2007. Tese (Doutorado), Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.

COSTA, Silvia. As ondas de destruição: a efemeridade do artefato tecnológico e o desafio da preservação audiovisual. 2013. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.

EDMONDSON, Ray. Arquivística audiovisual: filosofia e princípios. Tradução deCarlos Roberto Rodrigues de Souza. 3.ed. Brasília: Unesco, 2017.

EDMONDSON, Ray. Rochester Reflections ”“ The 10th FIAF Summer School, and Beyond. Journal of Film Preservation. 2002, n.65.

EMBRAFILME. Formação de operadores de preservação: áreas de filme e vídeo: minuta de curso. Rio de Janeiro, 198-.

FOSTER, Lila. Filmes domésticos: uma abordagem a partir do acervo da Cinema teca Brasileira. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010.

FREIRE, Rafael de Luna. Um breve histórico do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual (LUPA-UFF). Catálogo CineOP 2018. Belo Horizonte: Universo Produções, 2018.

FUTEMMA, Olga. Rastro de perícia, método e intuição: descrição do arquivo Paulo Emílio Salles Gomes. 2006. Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

GOMES, Paulo Emílio Sales. Uma situação colonial? São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

KAUFMAN, Peter. Towards a New Audiovisual Think Tank for Audiovisual Archivists and Cultural Heritage Professionals. Intelligent Television and MIT. 2018.

MATTOS, Francisco. A representação por palavras do conteúdo de imagens em movimento: uma perspectiva documentária. 2002. Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

NORONHA, Jurandyr. Indicações para a organização de uma filmoteca brasileira. A Scena Muda, n. 28, 1948, p.8-9-32-33.

QUENTAL, José. A preservação cinematográfica no Brasil e a construção deuma cinemateca na Belacap: a Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2010.

RODRIGUES, Luciana. A formação em audiovisual e cinema e a preservação ”“ uma relação delicada. HEFFNER, H; D’ANGELO, Raquel H; D’ANGELO, Fernanda H. (orgs.). Reflexões sobre a preservação audiovisual 2016-2015: 10 anos da CineOP. Ouro Preto: Universo, 2015, p.178-184.

SILVA, Luiz Antonio Santana. Abordagens do documento audiovisual no campo teó-rico da arquivologia. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2013.SOUZA, Carlos Roberto de. A cinemateca brasileira e a preservação de filmes no Brasil. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

VIEIRA, João Luiz. Dilemas e desafios da formação em preservação. HEFFNER, H; D’ANGELO, Raquel H; D’ANGELO, Fernanda H. (orgs.). Reflexões sobre a preservação audiovisual 2016-2015: 10 anos da CineOP. Ouro Preto: Universo, 2015, p.189-191.

VIEIRA, Thiago. Os documentos especiais à luz da arquivologia contemporânea: uma análise a partir das instituições arquivística públicas da cidade do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.

Websites

Ancine. Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual. Disponível em: <https://www.ancine.gov.br/pt-br/plano-de-diretrizes-e-metas>. Acesso em: 2 nov. 2018.

ABPA. Cartas de Ouro Preto (2012 e 2013). Disponível em: <http://www.abpreservacaoaudiovisual.org/site/publicacoes/manuais/22-cartas-de-ouro-preto.html>. Acesso em: 30 out. 2018.

ABPA. Estatuto (2012). Disponível em: <http://www.abpreservacaoaudiovisu-al.org/site/abpa/estatuto.html>. Acesso em: 30 out. 2018.

ABPA. Missão. Disponível em: <http://www.abpreservacaoaudiovisual.org/site/abpa/missao.html>. Acesso em: 30 out. 2018.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 25 out. 2018.

BRASIL. Medida Provisória n° 850, de 2018. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=11/09/2018&jornal=515&pagina=4>. Acesso em: 25 out. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 10, de 27 de junho de 2006. Diário Oficial da União, 7 jul. 2006. Seção 1, p.29-30. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=07/07/2006&jornal=1&pagina=29&totalArquivos=144>. Acesso em: 25 out. 2018.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei Nº 6.546, de 4 de julho de 1978. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7287.htm>. Acesso em: 3 out. 2018.BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei Nº 7.287, de 18 de dezembro de 1984. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7287.htm>. Acesso em: 3 out. 2018.

CTDAISM/CONARQ. Disponível em: <http://conarq.arquivonacional.gov.br/ctdaism.html>. Acesso em: 15 out. 2018.

Cinemateca Brasileira. História. Disponível em: <http://cinemateca.gov.br/pagina/a-cinemateca-historia>. Acesso em: 30 set. 2018.

Cinemateca Brasileira. Relatórios institucionais. Disponível em: <http://www.cinemateca.org.br/pagina/a-cinemateca-institucional>. Acesso em: 2 nov. 2018.

Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/servicos-do-ministerio/servicos-do-trabalho/para-o-trabalhador/classificacao-brasileira-de-ocupacoes-cbo/solicitacao-de--inclusao-de-codigo-da-cbo>. Acesso em: 25 out. 2018.

FIAF. Disponível em: <https://www.fiafnet.org/pages/History/FIAF-Timeline.html>. Acesso em: 5 out. 2018.

FSA. Disponível em: <https://fsa.ancine.gov.br/resultados/investimentos/valores--investidos>. Acesso em: 15 nov. 2018.HEFFNER, Hernani. Preservação. Contracampo Edição 34. Disponível em: <http://www.contracampo.com.br/34/questoesgerais.htm>. Acesso em: 3 out. 2018.

MATUSZEWSKI, Boleslaw. Uma nova fonte histórica. Contracampo Edição 34. Disponível em: <http://www.contracampo.com.br/34/matuszewski.htm>. Aces-so em: 30 set. 2018.

Michaelis. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br>. Acesso em: 30 out. 2018.PNPA. Disponível em: <http://www.abpreservacaoaudiovisual.org/site/abpa/plano-nacional-de-preservacao.html>. Acesso em: 15 nov. 2018.Política de Patrimônio Cultural Material do Iphan. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1837>. Acesso em: 10 out. 2018.

SAKAMOTO, Leonardo. Incêndio do Museu Nacional não é tragédia, mas fruto de um projeto de país. Disponível em: <https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2018/09/03/incendio-do-museu-nacional-nao-e-tragedia-mas-fruto-de--um-projeto-de-pais>. Acesso em: 28 set. 2018.

SECRJ. Programas Setoriais do Audiovisual 2015. Disponível em: <http://www.cultura.rj.gov.br/uploads/files/programa_proposta_pelos_comites_gestores_do_audiovisual.pdf>. Acesso em: 2 nov. 2018.

Unesco. Recommendation for the Safeguarding and Preservation of Moving Images. General Conference in Belgrade. 1980. Disponível em: < http://www.unesco.org/new/en/unesco/resources/publications>. Acesso em: 2 nov. 2018.

Universo. CineOP - 1ª Mostra de Cinema de Ouro Preto. Disponível em: <http://cineop.com.br/a-mostra/edicoes-anteriores/13>. Acesso em: 5 out. 2018.

Downloads

Publicado

2019-05-14

Como Citar

Menezes, I. A. (2019). O profissional atuante na preservação audiovisual. Museologia & Interdisciplinaridade, 8(15), 85–104. https://doi.org/10.26512/museologia.v8i15.24668

Edição

Seção

Dossiê Cinema, Museu e Patrimônio