Coleções biológicas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro à luz das metas da GSPC/CDB: onde estamos em 2020?
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v5i9.17281Palabras clave:
Conservação da Flora, Documentação da Biodiversidade, Informação Taxonômica, Sistemas de CuradoriaResumen
O conjunto de coleções biológicas sob a guarda do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) vai além das exsicatas do herbário e plantas vivas do arboreto, e inclui também coleções em estufas, xiloteca, carpoteca, bancos de sementes e de DNA, cultura de fungos e coleção etnobotânica. Juntas estas diferentes coleções contabilizam cerca de 665 mil espécimes, que contribuem para ampliar o conhecimento da flora neotropical. A partir do final do século XX e início do século XXI, com a mudança de paradigma envolvendo a conservação e o uso racional da biodiversidade do planeta, as coleções biológicas e seus dados associados saíram de uma posição marginal para ocupar uma posição central na discussão que quantifica, qualifica, mapeia e estuda o potencial de uso da biodiversidade. Neste novo cenário, os jardins botânicos e suas coleções estão completamente inseridos nas tarefas relacionadas a atingir as metas da biodiversidade delineadas pela CDB/GSPC. Neste artigo descrevemos quais metas envolvem diretamente as coleções do JBRJ e analisamos tanto a participação como as limitações dos nossos acervos para apoiar o país no cumprimento das metas da GSPC 2020.