Dona Maria Romélia da Costa de Oliveira e a coleção autobiográfica do Mestre Vicente Joaquim Ferreira Pastinha no Museu Afro-Brasileiro da UFBA
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v10i20.38369Resumo
Este texto, urdido nos espaços de criação oferecidos pela literatura, buscou protagonizar aspectos da vida de uma baiana de acarajé, dona Maria Romélia da Costa de Oliveira que, como outras tantas mulheres negras nos territórios das diásporas forçadas das Américas, exerceu o silencioso papel de responsável pelos cuidados do companheiro, o Mestre Pastinha. Dona Romélia cumpriu uma missão recebida em sonho: “Tome conta deste homem”, zelando pelo Mestre em três importantes momentos: nos seus últimos anos de vida, no enterramento digno e no cuidado com sua coleção de objetos e documentos, doados ao Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia. Seu gesto transformou uma coleção particular em acervo museológico que ultrapassa a história individual, entrelaçando-se ao universo da capoeiragem local, nacional e internacional.
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