A UnB é um Museu?
Pensando possibilidades de musealização
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v9iEspecial.35362Palavras-chave:
Museologia, Musealização, UnB, Desenvolvimento, ExtensãoResumo
O presente artigo propõe um exercício voltado a termos específicos que, para serem aplicados, demandam entendimento coletivo de determinados conceitos e processos. Propõe pensar a musealização no contexto de uma universidade pública federal, localizada na capital do Brasil, e que deve estar voltada ao desenvolvimento social. Para tanto, é importante entender a preservação no seu sentido mais amplo: tornar acessível, podendo ser transformado, sem se descaracterizar. Foi realizada pesquisa qualitativa descritiva analítica baseada em revisão de literatura e pesquisa documental. A proposta de estudo a partir da musealização da ou na UnB, incluindo o seu projeto histórico de criação é direcionada para um entendimento ampliado de musealização, que é um processo, conceito ou cadeia operatória que mobiliza ressignificações e deve ser realizado coletivamente bem como estar direcionado à s questões sociais da Instituição e seu entorno, que cabe, na Universidade, à extensão ser um dos principais agentes de mobilização.
Downloads
Referências
BARBOSA, Paola. Definição/ papel da Extensão universitária [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por paolaferreirabarbosa@gmail.com em 21 out. 2020.
BRAGA, P. P.; OLIVEIRA, Emerson Dionísio Gomes de; COUTO, Maria de Fatima Morethy. Hélio Oiticica: Museu é o Mundo. In: OLIVEIRA, Emerson Dionísio G. , COUTO, Maria de Fatima Morethy. (Org.). Instituições de Arte. 1ed., Porto Alegre: Zouk, 2012, p. 159-172.
BARAÇAL, Anaildo. O objeto da Museologia: a via conceitual aberta por Zbynek Zbyslav Stránský. 2008. Dissertação (Mestrado em Museologia e Patrimônio) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
BRASIL. Lei nº 11.904 de 14 de janeiro de 2009, que institui o Estatuto de Museus. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/. Acesso em: 2 mar. 2019.
BRASIL. Decreto 8124 de 17 de outubro de 2013. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/decreto/d8124.htm. Acesso em: 2 mar. 2019.
BRUNO, M. Cristina. Formas de humanidade: concepção e desafios da musealização. Cadernos de Sociomuseologia. v. 9 n. 9. Museologia e comunicação. p. 55-73, 1996.
BRULON, Bruno. Provocando a Museologia: o pensamento geminal de Zbynek Z. Stránský e a escola de Brno. Anais no Museu Paulista. São Paulo, v. 25, n. 1, p. 403-425, 2017.
CARDOSO, P.M. O que é Museologia? Lisboa: IGAC. 2014.
CARVALHO, A. O Fascínio do Património e dos Museus: Entrevista com Hugues de Varine. Cadernos de Sociomuseologia. V. 49, n. 5, 27 Set. 2015.
CHAGAS, Mario. Imaginação museal: museu, memória e poder em Gustavo Barroso, Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro. Tese (Doutorado em Ciências Sociais), Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.
CHAGAS, Mario de Souza. Em busca do documento perdido: a problemática da construção teórica na área da documentação. Cadernos de Sociomuseologia. N º2, Lisboa: ULHT, 1994. p. 29-47.
CHAGAS et al. A Museologia e a construção de sua dimensão social: olhares e caminhos. Cadernos de Sociomuseologia, n.11, v. 55, 2018. Disponível em: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/6364. Acesso em: 20 out. 2020.
CURY, Marília Xavier. Exposição: concepção, montagem e avaliação. São Paulo: Annablume, 2005. 162p.
Cury, M. X. (2014). Museologia e conhecimento muselógico ”“ uma perspectiva dentre muitas. Museologia & Interdisciplinaridade, 3(5). https://doi.org/10.26512/museologia.v3i5.15470.
COSTA, Icléia Thiesen Magalhães. Memória institucional: a construção conceitual numa abordagem teórico-metodológica. 1997. 169 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) ”“ Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 1997. Disponível em: https://ridi.ibict.br/bitstream/123456789/686/1/icleiacosta1997.pdf. Acesso em: 29 nov. 2020.
DESVALLÉES, André Desvallées; MAIRESSE, François (Ed.). Conceitos-chave de Museologia. São Paulo: Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus. Pinacoteca do Estado de São Paulo. Secretaria de Estado da Cultura, 2013. 101p.
FORPROEX, Fórum de Pro-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Públicas Brasileiras. Política Nacional de Extensão Universitária. 2012, 74p.
DAVALLON, J., Pourquoi considérer l”Ÿexposition comme un média? In: LE MAREC, J. (dir.). L‘Exposition un média. Médiamorphoses. no 9, nov. 2003. Disponível em: https://www.semanticscholar.org/paper/Pourquoi-consid%C3%A9rer-l%27exposition-comme-un-m%C3%A9dia-Davallon/959285c4a2b157f2ad227e8fa77a5431a2f697f9. Acesso em: 29 nov. 2020.
DAVALLON, Jean. La médiation: la communication en procès? Disponível em: http://www.mei-info.com/wp-content/uploads/revue19/ilovepdf.com_split_3.pdf. Acesso em: 29 nov. 2020.
DAVALLON, Jean. Le pouvoir sémiotique de l`espace. Vers une nouvelle conception de l”Ÿexposition. Hermès, La Revue Cognition. n° 61, Vol. 3. 2011. Disponível em: . Acesso em: 29 nov. 2020.
GALLO, H. (2016). Materiality & preservation: The tangible support and the time in the cultural patrimony preservation. DAT Journal, 1(2), 151-162. Disponível em: https://doi.org/10.29147/2526-1789.DAT.2016v1i2p151-162. Acesso em: 29 nov. 2020.
IBRAM. Resolução Normativa n.2. Declaração de Interesse Público de bens culturais musealizados ou passíveis de musealização. 2019. Disponível em: https://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2020/01/Instrucao-normativa-e-anexos.pdf. Acesso em: 22 out. 2020.
LOUREIRO, Maria Lúcia Matheus. Objeto de museu como documento: um panorama introdutório em Questão, Porto Alegre, v. 25, n. 1, p. 13-36, jan./abr. 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.19132/1808-5245251.13-36. Acess em: 10 jun. de 2020.
MACHADO NETO, A. L. Apêndice 2: A ex-universidade de Brasília: significação e crise. In: RIBEIRO, D. A universidade necessária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969. p. 239-60.
MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adelia. Darcy Ribeiro e UnB: intelectuais, projeto e missão. Ensaio: aval. pol. públ. Educ. [online]. 2017, vol.25, n.96 [citado 2020-11-20], pp.585-608. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362017000300585&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 29 nov. 2020.
MIGLIEVICH-RIBEIRO, A.; MATIAS, G. R. A universidade necessária em Darcy Ribeiro: notas sobre um pensamento utópico. Ciências Sociais.Unisinos, v. 42, n. 3, p. 199-205, set./dez. 2006.
MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/comunica%C3%A7%C3%A3o/ . Acesso em: 10 ago. 2018.
PIRES, V. S. (Org.); CHAGAS, M. S. (Org.). Território, museus e sociedade: práticas, poéticas e políticas na contemporaneidade.1. ed. Brasília: Ibram/MinC, 2018. v. 1. 308p.
PRIMO, J. Pensar Contemporaneamente a Museologia. Cadernos de Sociomuseologia, v. 16, n. 16, 11. 1999. Disponível em: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/350. Acesso em: 22 nov. 2020.
REIS, Gabrielle Alves. O território como estratégia de memória: museus e territórios. In: XIII Enanpege, 2019. Disponível em: https://www.enanpege2019.anpege.ggf.br/resources/anais/8/1562628262_ARQUIVO_GabrielleAlvesReis_OTerritoriocomoEstrategiasdeMemoria-MuseusdeTerritorio.pdf. Acesso em: 20 out. 2020.
RIBEIRO, Adelia Miglievich. Darcy Ribeiro e UnB: intelectuais, projeto e missão. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.25, n. 96, p. 585-608, jul./set. 2017
RIBEIRO, Darcy UnB: Invenção e descaminho. Rio de Janeiro: Avenir editora. Volume 3.169 p. 1978
RIBEIRO, Darcy. A universidade necessária. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 313 p. 1975.
SANTAELLA, Lucia. Comunicação e pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. 1.ed. São Paulo: Hacker Editores, 2001.
SCHLEE, Andrey Rosenthal et al. Registro arquitetônico da Universidade de Brasília. Brasília: Editora UnB. 152p.
THIESEN, I. Memória Institucional. João Pessoa: Ed. da UFPB, 2013.
TEIXEIRA, Anísio. Plano de construções escolares de Brasília. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.35, n.81, jan./mar. 1961. p.195-199. Disponível em: http://www.bvanisioteixeira.ufba.br/artigos/plano3.html. Acesso em: 20 out. 2020.
TRISTÃO, Cristian. As barreiras de Comunicação em projetos: como identificar e minimizar os seus impactos. 2018. 41f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2018.
SCHEINER, Teresa Cristina. Repensando o Museu Integral: do conceito à s práticas. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 7, n. 1, p. 15-30, jan.-abr. 2012.
UnB. Plano Diretor da Fundação Universidade de Brasília. 1962. 51p.
UNESCO. Declaração universal sobre a diversidade cultural. 2002.7p
VARINE-BOHAN, Hugues de. Entrevista com Hugues de Varine-Bohan. In: ROJAS, Roberto (org.). Os Museus no Mundo. Rio de Janeiro: SALVAT Editora do Brasil, 1979, p. 8-21; p.70-81.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Museologia & Interdisciplinaridade
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
