Museus vivos e em uso na poética de João Cabral de Melo Neto

Edneia Rodrigues Ribeiro

doi:10.26512/museologia.v10i19.34761

Autores

Edneia Rodrigues Ribeiro Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG)

DOI:

https://doi.org/10.26512/museologia.v10i19.34761

Palavras-chave:

Literatura Brasileira, João Cabral de Melo Neto, Textos Inéditos, Museu de Tudo, Museologia

Resumo

Imagens de museus são evocadas ao longo da poesia de João Cabral de Melo Neto. Aparece em título de livro, em alguns poemas e na prosa ensaística, como no disperso “Museu da poesia”, escrito em 1942. Para o poeta pernambucano, um livro (Museu de tudo), uma praça (a Jemaa-el-Fna, “Em Marraquech”) ou um relato oral (no poema “Mito em carne viva”) adquirem a dimensão de “museus vivos e em uso”. Dessa maneira, o presente trabalho buscará apontar a recorrência do termo “museu” na poética de João Cabral, a fim de analisar como suas ideias se diferenciam ou se aproximam de definições que regulamentam esse tipo de instituição.

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