Diário artístico-científico de uma museóloga-poeta na cidade de águas tejas
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v7i13.17785Palavras-chave:
Artes, Escuta, Memórias, Silêncio, VozResumo
Quando criança passeava pelo porto de Cachoeira no Recôncavo Baiano e visitava os ateliês dos artistas da região. Não entendia nada daquilo que eles pintavam e esculpiam, mas achava bonito e queria fazer arte de alguma forma. Navegando nas minhas lembranças, acredito que foi desde ali que me interessei pelo o universo das imagens com suas cores, movimentos e formas. Esse artigo é escrito em primeira pessoa com a minha voz feminina e negra, são as minhas memórias atlânticas no exercício da poética intermediada pela teoria acadêmica.
Downloads
Referências
ALLENDE, Isabel. Paula. Tradução de José Carlos Gonzalez. 12ª Edição. DIFEL (Difusão Editorial). 1994. Viseu - PT.
BULHÕES, Girlene C. Museu para o esquecimento: seletividade e memórias silenciadas nas performances museais. Dissertação de Mestrado defendida no Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Performances Culturais (PPIGPC) da Universidade Federal de Góias (UFG). 2017.
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o Feminismo: A Situação da Mulher Negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. In: Geledés ”“ Instituto da Mulher Negra. 2011. Disponível em: https://www.geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-america-latina-partir-de-uma-perspectiva-de-genero/ Acedido em 26 de setembro de 2017.
COLLINS, Patricia H. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. In: Revista Sociedade e Estado ”“ Volume 31 Número 1. pp. 99-127. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/se/v31n1/0102-6992-se-31-01-00099.pdf Acedido em 30 de agosto de 2017.
EVARISTO, Conceição. Da grafia-desenho de minha mãe um dos lugares de nascimento de minha escrita ”“ depoimento. Texto apresentado na Mesa de Escritoras Afro-brasileiras, no XI Seminário Nacional Mulher e Literatura/II Seminário Internacional Mulher e Literatura, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: http:nossaescrevivencia.blogspot.pt/2012/08/da-grafia-desenho-de-minha-mae-um-dos.html Acedido em 26 de setembro de 2017.
EVARISTO, Conceição. Apud Itaú Cultural Ocupação Conceição Evaristo. In: Itaú Cultural Ocupação. 2017. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/ocupacao/conceicao-evaristo/ Acedido em 30 de agosto de 2017.
FERREIRA, Luzia G. Mulher-Letrada. In: Blog Etnografias Poéticas de Mim. 2017. Disponível em: http://etnografiasdemim.blogspot.pt/2017/09/mulher-letrada.html Acedido em 21 de Setembro de 2017.
FERREIRA, Viviane. Balanço da existência das subjetividades negras apresentadas nas competitivas do 50º Festival de Brasília. 2017. Disponível em: https://www.25 https://gentlyblown.wordpress.com/2014/01/12/audre-lorde-uma-mulher-fala/ Acedido em 28/09/2017. facebook.com/viviane.ferreira.5245 Acedido em 25 de setembro de 2017.
GILLIAM, Angela; GILLIAM, Onik’A. Negociando a subjetividade de mulata no Brasil. In: Revista Estudos Feministas. pp.525-543. 1995. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/viewFile/16471/15041 Acedido em 30 de agosto de 2017.
HOOKS, Bell. Vivendo de amor. In: Geledés ”“ Instituto da Mulher Negra. Tradução de Maísa Mendonça. 2010. Disponível em: https://www.geledes.org.br/vivendo-de-amor/ Acedido em 27 de outubro de 2017.
KILOMBA, Grada. Grada Kilomba é a artista que Portugal precisa de ouvir. Matéria In: Jornal Publico, publicada no dia 18 de agosto de 2017. Disponível em: https://www.publico.pt/2017/08/18/culturaipsilon/noticia/grada-kilomba-e-a-artista-que-portugal-precisa-de-ouvir-1782377/amp Acedido em 20 de setembro de 2017.
LISBOA AFRICANA. Kova M Festival agita Cova da Moura [26 a 30 JUL 2017]. Matéria publicada em Publicado em 19 de julho de 2017 na página do site Lisboa Africana. Disponível em: https://lisboaafricana.com/2017/07/19/kova-m-festival-agita-cova-da-moura-26-30-jul-2017/ Acedido em 28 de setembro de 2017.
LORDE, Audre. Uma mulher fala. Poema publicado em 2014 no Blog Close your eyes to the octopus ride. O título do poema em inglês é «A Woman Speaks». A poeta faleceu em 1992. Disponível em: https://gently.blown.wordpress.com/2014/01/12/audre-lorde-uma-mulher-fala/ Acedido em 28 de setembro de 2017.
LORDE, Audre. A Transformação do silêncio em linguagem e ação, In: Geledés ”“ Instituto da Mulher Negra. 2015. Comunicação de Audre Lorde no painel “Lésbicas e literatura” da Associação de Línguas Modernas em 1977 e publicado em vários livros da autora. Disponível em: https://www.geledes.org.br/a-transformacao-do-silencio-em-linguagem-e-acao/ Acedido em 20 de setembro de 2017.
NIEMAR, Augusto; GANDARA, Lemuel. Roteiro do Filme A Cidade e o Amor. 2015.
PEREIRA, José C. O Valor da Arte. Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos. 2016. Lisboa - Portugal.
SANTOS, Boaventura S; MENESES, Maria P. Introdução. In: Epistemologias do Sul/org. Boaventura Sousa Santos e Maria Paula Meneses ”“ (CES). pp. 09-19. Edições Almedina. SA. 2009.
SANTOS, Carla A.Nudez do Corpo. 2017. Disponível em: https://www.face- book.com/carlaakotirene Acedido em 02 de Outubro de 2017.
SOUSA, Neusa. S. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro em ascensão social. Rio de Janeiro. Edições Graal. Coleções Tendências. V.04. 1983.
SPIVAK, Gayatri. C. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pedreira Feitosa. Belo Horizonte: Editora UFMG. 2010.
XAVIER, Giovana. Feminismo: direitos autorais de uma prática linda e preta. In: Coluna #AgoraÉQueSãoElas: Um espaço para mulheres em movimento do Jornal Folha de S.Paulo. Publicada em 19 de julho de 2017. Disponível em: http://agoraequesaoelas.blogfolha.uol.com.br/2017/07/19/feminismo-uma-pratica-linda-e-preta/ Acedido em 26 de setembro de 2017.
ZENUN, Maíra. Ballet das Águas Rosas (Ensaio Fotográfico de Maíra Ze- nun a partir de Performance de Luzia Gomes). Revista METAgraphias, nº 3 ”“ Belo (sobre belezuras baphônicas) do Instituto de Artes da Universi- dade de Brasília (UnB). 2016. pp. 99-117.
