O auge das reconstruções de expografias e de museografias históricas após a crise do cubo branco moderno

Autores

  • Jesús-Pedro Lorente Universidade de Zaragoza

DOI:

https://doi.org/10.26512/museologia.v5i10.17723

Palavras-chave:

Exposições, Museografia, Narrativas institucionais

Resumo

O texto do historiador da arte J-P. Lorente explora a história das exposições de arte e suas reapresentações, numa abordagem metodológica que relaciona História da Arte e Museologia. Diante de pesquisa realizada nos cenários europeus e americanos, o autor nos apresenta uma visão crítica das exposições de exposições, cuja artificialidade privilegia, em muitos casos, os aspectos expográficos e negligencia as peças. A questão posta, o autor reivindica para as reapresentações de exposições do passado uma reflexão crítica sobre suas museografias, dando a ver ao público distintos modos de exibir suas coleções. Não se trata de usar o passado para presumir o progresso alcançado por uma instituição, num jogo entre “antes” e “depois”. Pelo contrário, enfatiza-se, na era pós cubo branco, a convivência da conservação crítica de exposições históricas e, simultânea, a inovação contemporânea museográfica, numa maior pluralidade nas apresentações museológicas.

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Publicado

2016-12-23

Como Citar

Lorente, J.-P. (2016). O auge das reconstruções de expografias e de museografias históricas após a crise do cubo branco moderno. Museologia & Interdisciplinaridade, 5(10), 34–42. https://doi.org/10.26512/museologia.v5i10.17723

Edição

Seção

Dossiê - Museus de Arte: exposição, informação e história (s)