SIGNES DE REFUGE DANS LES DOCUMENTS OFFICIELS: ANALYSE DISCURSIVE ET POLITIQUE LINGUISTIQUE

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.26512/les.v20i2.22049

Mots-clés :

Discurso, Refúgio, Prática de linguagem

Résumé

Dans cet article, nous interrogeons les significations construites sur les pratiques du langage concernant le statut de réfugié au Brésil. Dans ces analyses, nous avons adopté un point de vue discursif fondé sur les principes de l'interdiscursivité (BAKHTIN, 2011, MAINGUENEAU, 2005) et de la pratique discursive (MAINGUENEAU, 1997). Nous avons choisi le décret-loi de 1960 du Sénat fédéral et la déclaration brésilienne de 2014. Pour l'analyse, nous avons identifié une suppression de la dimension linguistique vécue par les réfugiés, à partir de laquelle nous avons soulevé des questions sur les politiques destinées à cette population.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Bruno Deusdará, Université de l'Etat de Rio de Janeiro

Professor Associado de Linguística e da Pós-graduação em Letras e em Letras e Linguística UERJ. Bolsista dos
Programas Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ) e Prociência (UERJ/FAPERJ). Pesquisador da Cátedra
Sérgio Vieira de Mello (ACNUR/ONU) na UERJ.

Poliana Coeli Costa Arantes, Université de l'Etat de Rio de Janeiro

Professora Adjunta de Língua e Literatura Alemã e da Pós-graduação em Letras da UERJ. Bolsista do
Programa Prociência (UERJ/FAPERJ). Coordenadora da Cátedra Sérgio Vieira de Mello (ACNUR/ONU) na
UERJ. Vice-coordenadora do GT/ANPOLL Linguagem, Enunciação e Trabalho.

Références

AGAMBEN, G. Meios sem fim: notas sobre a política. Tradução de Davi Pessoa. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

AGAMBEN, G. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Trad. de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2007.

ARANTES, P.C.C.; DEUSDARÁ, B. Português para Refugiados: Aliando Pragmática e Discurso em resposta a uma demanda concreta. Revista Letrônica, v. 8, n. 1, 2015. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/19621. Acesso em: 01 jul. 2018.

ARANTES, P. C. C.; DEUSDARÁ, B.; BRENNER, A. K. Língua e alteridade na acolhida a refugiados: por uma micropolítica da linguagem. Fórum Linguístico, Florianópolis, v.13, n.2, p. 1196-1207, abr./jun. 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/1984-8412.2016v13n2p1196/32092. Acesso em: 01 jul. 2018.

AUTHIER-REVUZ, J. Heterogeneidade(s) enunciativa(s). Cadernos de Estudos Linguísticos, v. 19, julho-dezembro, 1990.

BAKHTIN, M. M. Estética da Criação Verbal. Trad. do russo de Paulo Bezerra. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

BAKHTIN, M. M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara F. Vieira. São Paulo: Hucitec, 2004.

BRASIL. Lei nº 9.474, 22 de julho de 2007. Disponível em: Acesso em: 18 dez. 2014.

CÁRITAS BRASILEIRA. Estatuto da Cáritas Brasileira. Estatuto registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas Rio de Janeiro/Rj, sob o nº 15.611, Livro A’ nº 7, em 05/08/1966.

DEUSDARÁ, B.; ARANTES, P. C. C.; ROCHA, D. Cruzando fronteiras: a promoção de direitos com refugiados nas práticas de ensino de línguas. Gragoatá, Niterói, v. 22, n. 42, p. 268-288, jan./abr. 2017. Disponível em: http://www.gragoata.uff.br/index.php/gragoata/article/view/885/642. Acesso em: 06 jul. 2018.

GOMARASCA, P. Direito de excluir ou dever de acolher? A migração forçada como questão ética. REMHU, Rev. Interdiscip. Mobil. Hum., Brasília, v. 25, p. 11-24, n. 50, ago. 2017.

LAGARES, X. C. Que política linguística? Desafios glopolíticos contemporâneos. São Paulo: Parábola, 2018.

MAINGUENEAU, D. Novas Tendências em Análise do Discurso. Tradução de FredaIndursky. Campinas: Pontes; Ed. da Unicamp, 1997.

MAINGUENEAU, D. Gênese dos discursos. Tradução de Sírio Possenti. Curitiba: Criar, 2005.

MAINGUENEAU, D. Análise de Textos de Comunicação. Tradução de Cecília Souza-e-Silva e Décio Rocha. São Paulo: Cortez, 2001.

MOULIN, C. A construção do refugiado no pós-Guerra Fria: dilemas, complexidades e o papel do ACNUR. Carta Internacional. v. 7, n. 2, p. 23-49, 2012.

PAIVA, A. R. de.; DIAS, A. C. S.; MOULIN, C. Migrações e refúgio: travessias interdisciplinares, desafios globais.O Social em Questão, v. 21, n. 41, p. 9-22, maio/ago. 2018.

RAMOS, E. M. S. Los imperativos culturales como garantía de losderechosdelinmigrante. Revista de laFacultad de Derecho, n. 41, p. 287-311, jul./dic. 2016.

REIS, R. R. Soberania, Direitos Humanos e Migrações Internacionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 19, n. 55, p. 149-164, 2004.

Téléchargements

Publié-e

2019-09-17

Comment citer

Deusdará, B., & Arantes, P. C. C. (2019). SIGNES DE REFUGE DANS LES DOCUMENTS OFFICIELS: ANALYSE DISCURSIVE ET POLITIQUE LINGUISTIQUE. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 20(2), 52–73. https://doi.org/10.26512/les.v20i2.22049