Alfabetizaciones negras: el cuerpo como saber

Autores/as

  • José Henrique de Freitas Santos Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v23i2.43499

Palabras clave:

Letras negras, Cuerpo negro, Ascendencia, Alfabetizaciones africanas, Literatura negra

Resumen

Este trabajo propone pensar las alfabetizaciones negras en Brasil, como usos sociales críticos de la lectura y la escritura en contextos de agencias de alfabetización afrobrasileñas (casas de candomblé, movimiento hip hop, samba, jongo, congado, comunidades quilombolas, periferias, entre otras), considerando también la genealogía de las alfabetizaciones africanas, su carácter antirracista y sus rasgos multisemióticos y multimodales a partir de los colores, imágenes, gestos, gráficos, sonidos que las constituyen. A partir de un proceso metodológico que comprende la revisión bibliográfica de textos que tratan de las epistemologías africana y negro-brasileña, así como el análisis de varios ejemplos, se demuestra cómo las alfabetizaciones negras apuntan a la vida social productiva del cuerpo afrobrasileño, todavía dialogando con la noción de alfabetizaciones de reexistencia de Ana Lúcia Silva Souza, con los valores civilizatorios discutidos por Azoilda Trindade, así como con los conceptos de ancestría traídos por Eduardo Oliveira, el pensamiento Nagô de Muniz Sodré, la epistemología bantú-kongo de Bunseki Fu-Kiau y Literatura-terreiro de Henrique Freitas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ABIMBOLA, Wande. Sixteen Great Poems of Ifa. UNESCO, 1973.

AYOH’OMIDIRE, Felix. Yorubaianidade mundializada: o reinado da oralitura em textos yorubá-nigerianos e afro-baianos contemporâneos. Tese inédita defendida no PPGLL/UFBA em 2005.

CASTIANO, José P. Filosofia Africana: da sagacidade à intersubjetivação. Maputo: Editora Educar, 2015.

CASTRO, Yeda Pessoa de. Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras/ Topbooks Editora, 2001

DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado (orgs.). Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.

FREITAS, Henrique. O Arco e a Arkhé: ensaios sobre literatura e cultura. Salvador: Ogums Toques Negros, 2016.

LEEUWEN, Theodoor Jacob Van; KRESS, Gunther. Multimodal Discourse: The Modes and Media of Contemporary Communication Bloomsbury Publishing PLC, 2001.

LONGE, Olu. Ifa Divination and Computer Science. Inaugural Lecture, University of Ibadan, Nigeria, 1983.

MAKONI, S.; MEINHOF, U. Linguística Aplicada na África: desconstruindo a noção de língua. In: MOITA LOPES, L. P. (org). Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola

Editorial, 2006. p. 191-213

MARTINS, Leda Maria. Performances do Tempo Espiralar. In: RAVETTI, Graciela; ARBEX, Márcia. Performance, Exílio, Fronteiras: errâncias territoriais e textuais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2002.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Tradução de Renata Santini. São Paulo: N-1 edições, 2018.

MUDIMBE, Yves V. A invenção da África – Gnose, Filosofia e a Ordem do Conhecimento. Mangualde: Ed. Pedago, 2013.

NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Editora Perspectiva, 2016.

OLIVEIRA, Eduardo David. Filosofia da ancestralidade: corpo de mito na filosofia da educação brasileira. Curitiba: Ed. Gráfica Popular, 2007.

ÒSÓSI, Mãe Stella de. Abrindo a Arca. Sociedade Cruz Santa do Opô Afonjá, 2014.

PEREIRA, Edimilson de Almeida. Blue Note: entrevista imaginada. Belo Horizonte: Nandyala, 2013.

RAMOSE, Mogobe B. A ética do ubuntu. Tradução para uso didáticode: RAMOSE, Mogobe B. The ethics of ubuntu. In: COETZEE, Peter H.; ROUX, Abraham P.J. (eds). The African Philosophy

Reader. New York: Routledge, 2002.

SANTOS, Maria Stella de Azevedo. Opinião. Iyalorixá do Ilê Axé Opô. Afonjá. Um presente de A Tarde para a História. Salvador, 2012.

SANTOS, Maria Stella de Azevedo. Òwe. África: provérbios, Brasil. Salvador: Sociedade Cruz Santa do Opô Afonjá, 2007.

SANTOS, Tiganá Santana Neves. A cosmologia africana dos bantu-kongo por Bunseki Fu-Kiau: tradução negra, reflexões e diálogos a partir do Brasil. Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução, Universidade de São Paulo, 2019. Tese de Doutorado inédita.

SODRÉ, Muniz. Pensar nagô. Petrópolis: Vozes, 2017.

SOUZA, A.L.S. Letramentos de Reexistência: culturas e identidades no movimento hiphop. 2009. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade

Estadual de Campinas, Campinas, 2009.

TRINDADE, Azoinda Loretta da. Valores civilizatórios afro-brasileiros na educação infantil.http://www.diversidadeducainfantil.org.br/PDF/Valores%20civilizat%C3%B3rios%20afro

brasileiros%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil%20-%20Azoilda%20Trindade.pdf .

Acessado em 21/02/2022 às 19:00.

VITORINO, César Costa. Provérbios africanos em tampas de panelas de barro e o olhar

linguístico. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020.

Publicado

2022-12-27

Cómo citar

de Freitas Santos, J. H. (2022). Alfabetizaciones negras: el cuerpo como saber. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 23(2), 315–328. https://doi.org/10.26512/les.v23i2.43499

Número

Sección

Dossiê Questões Raciais, em intersecção, como agentes de transformação no campo