Alfabetizaciones negras: el cuerpo como saber
DOI:
https://doi.org/10.26512/les.v23i2.43499Palabras clave:
Letras negras, Cuerpo negro, Ascendencia, Alfabetizaciones africanas, Literatura negraResumen
Este trabajo propone pensar las alfabetizaciones negras en Brasil, como usos sociales críticos de la lectura y la escritura en contextos de agencias de alfabetización afrobrasileñas (casas de candomblé, movimiento hip hop, samba, jongo, congado, comunidades quilombolas, periferias, entre otras), considerando también la genealogía de las alfabetizaciones africanas, su carácter antirracista y sus rasgos multisemióticos y multimodales a partir de los colores, imágenes, gestos, gráficos, sonidos que las constituyen. A partir de un proceso metodológico que comprende la revisión bibliográfica de textos que tratan de las epistemologías africana y negro-brasileña, así como el análisis de varios ejemplos, se demuestra cómo las alfabetizaciones negras apuntan a la vida social productiva del cuerpo afrobrasileño, todavía dialogando con la noción de alfabetizaciones de reexistencia de Ana Lúcia Silva Souza, con los valores civilizatorios discutidos por Azoilda Trindade, así como con los conceptos de ancestría traídos por Eduardo Oliveira, el pensamiento Nagô de Muniz Sodré, la epistemología bantú-kongo de Bunseki Fu-Kiau y Literatura-terreiro de Henrique Freitas.
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Acessado em 21/02/2022 às 19:00.
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