¿Voz pasiva en Libras?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v22i2.40806

Palabras clave:

Voz pasiva, Libras, Topicalización

Resumen

Nuestra pregunta principal fue: Estructuralmente, ¿hay una voz pasiva en Libras? O: ¿Cómo los sordos topicalizan a un paciente y disminuyen el valor del agente? ¿Habría, en los datos observados, un cambio en las funciones sintácticas de los argumentos, en los que el paciente asumiría la función de sujeto? Nuestro marco teórico fue el funcional-tipológico, que considera la lengua como medio de comunicación e interacción social. Nuestro camino metodológico contó con la colaboración de personas sordas con dominio de Libras. Como resultado, encontramos que no existe una forma morfosintáctica específica de voz pasiva en Libra, pero hay formas posibles de topicalizar al paciente a partir de construcciones (pro)típicamente transitivas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

João Paulo Vitório Miranda

Possui licenciatura em Letras Libras pela UFSC (2010). Mestre em Linguística pela UnB (2014). Atualmente, é Doutorando do Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade de Brasília (UnB). É professor da Universidade de Brasília, no Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas. Atua na linha de pesquisa de Gramática: teoria e análise, na pesquisa sobre Libras. E-mail: jpvm3@yahoo.com.br

Dioney Moreira Gomes, Universidade de Brasília

Professor Associado 4 do Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas da Universidade de Brasília (UnB). Pesquisa línguas indígenas, português do Brasil e língua brasileira de sinais (Libras). Atua também na formação inicial e continuada de professores. Concluiu mestrado e doutorado em Linguística na UnB, tendo sido, durante este último período de formação, pesquisador visitante nos seguintes centros de pesquisa franceses: Centre d'Études de Langues Indigènes d'Amérique (CELIA/Paris) e Laboratoire Dynamique du Langage (DDL/Lyon). E-mail: dioney98@unb.br

Citas

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 abr. 2002. n. 79, ano CXXXIX, Seção 1, p. 23.

BRITO, L. F. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.

CRATO, A. N.; CÁRNIO, M. S. Marcação de tempo por surdos sinalizadores brasileiros. Pró-Fono Revista de Atualização Científica. 22(3):163-168, 2010.

COMRIE, B. In defense of spontaneous demotion: The impersonal passive. In: COLE, P.; SADOCK, J. Grammatical relations.(Syntax and semantics, 8). New York: Academic Press, 1977.

CUNHA, M. A. F. da. Funcionalismo. In: MARTELOTTA, M. E. (Org.) Manual de Linguística. Ed. Contexto. São Paulo, 2011.

FELIPE, T. A estrutura frasal na LSCB. In: Anais do IV Encontro Nacional da ANPOLL. Recife, 1989.

FELIPE, T. A relação sintático-semântica dos verbos na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). 159f. Tese (Doutorado em Linguística) – UFRJ, Rio de Janeiro, 1998.

GIVÓN, T. Syntax: An introduction. Vol. I. Amsterdam/Philadelphia: JBPC, 2001a.

GIVÓN, T. Syntax: An introduction. Vol. II. Amsterdam/Philadelphia: JBPC, 2001b.

GOMES, D. M. Estudo morfológico e sintático da língua Mundurukú (Tupí). 320 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade de Brasília, Brasília, 2006.

LEITE, T. de A. A segmentação da língua de sinais brasileira (Libras): um estudo linguístico descritivo a partir da conversação espontânea entre surdos. Tese de doutorado. USP, São Paulo, 2008.

LIDDELL, S. K. Real, surrogate, and token space: grammatical consequences in ASL. In: EMMOREY, K.; REILLY, J. (Eds.). Language, gesture and space. Hillsdale, N. J.: Lawrence Erlbaum Associates, 1995.

MIRANDA, J. P. V. Voz passiva em libras? Ou outras estratégias de topicalização? xi, 80 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) — UnB, Brasília, 2014.

NEVES, M. H. de M. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

OLIVEIRA, M. F. de. A voz passiva no período arcaico do português e inícios do moderno. In: COSTA, S. B.; MACHADO FILHO, A.V.L. (orgs.). Do português arcaico ao português brasileiro. Salvador: EDUFBA, 2004. p.163-174.

PAYNE, T. E. Describing morphosyntax – a guide for field linguists. New York: Cambridge University Press, 1997.

PÊGO, C. F. Sinais não-manuais Gramaticais da LSB nos traços morfológicos lexicais. Um estudo do morfema-boca. 88f. Dissertação. (Mestrado em Linguística). UnB, Brasília, 2013.

PERLMUTTER, D.; POSTAL, P. Toward a universal characterization of passivization. BLS 3.394-417, 1977. [Revised version in Perlmutter 1983, 3-29.]

QUADROS, R. M. de. Libras. São Paulo: Parábola, 2019.

QUADROS, R. M. de. Phrase Structure of Brazilian Sign Language. 279f. Tese (Doutorado em Letras). Instituto de Letras e Artes, PUC, RS, Porto Alegre, 1999.

QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SHIBATANI, M. Passives and related constructions: A prototype analysis. Language, 61.4, 1985.

SOUZA, G. L. Concordância, caso e ergatividade em Língua de Sinais Brasileira: Uma proposta Minimalista. Dissertação (Mestrado em Letras). 163f. Faculdade de Letras. UFMG, 2014.

STUMPF, M. Aprendizagem de escrita de Língua de Sinais pelo sistema Sign Writing: Língua de Sinais no papel e no computador. Tese. UFRGS, Porto Alegre, 2005.

WHALEY, L. J. Introduction to typology: The unity and diversity of language. Londres: Sage Publications, 1997.

Publicado

2021-12-19

Cómo citar

Miranda, J. P. V., & Gomes, D. M. (2021). ¿Voz pasiva en Libras?. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 22(2), 413–434. https://doi.org/10.26512/les.v22i2.40806

Número

Sección

Dossiê Educação em Direitos Humanos e Diversidades: aspectos da linguagem