Falantxs Transviadxs: Linguística Queer e performatividades monstruosas

Autores/as

  • Rodrigo Borba UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v21i2.35211

Palabras clave:

Lingüística Queer, Hablantxs , Transmaricxs, Indexicalidad, Cuerpo

Resumen

Este artículo presenta el concepto de hablantxs transmaricxs, que ofrece posibilidades analíticas para comprender cómo las personas, en sus prácticas locales, negocian significados para quienes están frente a normas que limitan lo que pueden/deben hacer y cómo pueden/deben hablar/escribir, circunscribir los límites entre lo normal/ideal y lo abyecto/monstruoso. El artículo propone una perspectiva analítica queer guiada por los conceptos de indexicalidad y corporeización. Reviso los datos generados en una investigación etnográfica desarrollada en un contexto de prevención de infecciones de transmisión sexual entre travestis para comprender cómo surgen y cuáles son las performances transmaricas (es decir, las que revisan y mezclan múltiples repertorios lingüísticos y desordenan los regímenes de ordenamiento de la conducta de género) y a cuáles propósitos sirven localmente. 

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Publicado

2020-12-31

Cómo citar

Borba, R. (2020). Falantxs Transviadxs: Linguística Queer e performatividades monstruosas. Cadernos De Linguagem E Sociedade, 21(2), 388–409. https://doi.org/10.26512/les.v21i2.35211

Número

Sección

Dossiê: Perspectivas Queer nos Estudos da Linguagem