“Citizen” in the Portuguese Monarchy Constitution of 1822

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26512/les.v24i1.45231

Keywords:

Citizen, Portuguese Monarchy Constitution of 1822, Memory, French Discourse Analysis

Abstract

This paper aims at discussing the use and the possible meanings of “citizen” (in Portuguese, cidadão) as applied in the Portuguese Monarchy Constitution of 1822, as such word is not common in the context of a monarchy. Under the French Discourse Analysis theoretical-methodological framework, based on the concept of memory, we will present the concept of “citizen” as used during the Classical Age. After that, we will discuss how this concept acquired a new meaning when used in the Virginia Declaration of Rights (1776), of the United States, and in the Declaration of the Rights of the Man and of the Citizen (1789), of France. Finally, we will analyze the use “citizen” in the 19th-century Portuguese document, due to the ideals of the Age of Enlightenment and to the close historical-temporal distance to the referred documents. The analysis indicates that the word was used by the Portuguese monarchy as a way of conceding to the rising local bourgeoisie.

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Author Biographies

Patrícia Andréa Borges, Instituto de Estudos da Linguagem/ Unicamp

Doutoranda em Línguística pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (IEL-Unicamp). Mestre em Lingüística pela mesma instituição, com ênfase em Linguística Histórica. Graduada em Português e Grego Antigo pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

Rafael Prearo-Lima, IFSP-Bragança Paulista

Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp/Ibilce – São José do Rio Preto). Professor EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), campus Bragança Paulista.

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Published

2023-07-10

How to Cite

Borges, P. A., & Prearo-Lima, R. (2023). “Citizen” in the Portuguese Monarchy Constitution of 1822. Papers of Language and Society, 24(1), 187–199. https://doi.org/10.26512/les.v24i1.45231

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